Negada... to meio sem inspiração para escrever. "Proveitando" essa lacuna criativa, resolvi escrever neste espaço uma das poesias (?) minhas que foram publicadas no livro "Palavra Viva", anuário de poesia do UnicenP, onde me formei jornalista. Foi legal, já que naquele ano (2002) três escritos meus foram publicados e eu me senti um escritor de verdade, dando autógrafos e tudo. Passado esse tempo bonito, chegando a nossa realidade muito menos utópica, jogo as palavras para vocês lerem.
Vale lembrar que quando escrevo algo e não cito a fonte (a mesma regra se aplica para as fotos) quer dizer que pe tudo meu, com direitos reservados à O Simprão S/A (rs).
"Passagem"
À caça do nada
Sigo o caminho
Atalhos
Estradas
Rios e Moinhos
Mochila
Coragem
Cabelos ao vento
A tua imagem
No meu pensamento
Coração vazio
Solidão acesa
Passado sombrio
Passou...
Esqueça.
Uma nova vida, uma vida nova
Te tirar do pensamento
A pior prova.
É engraçado como em certos momentos da vida a gente acredita tão piamente em certas coisas que cegamos para a realidade. Confiamos tanto num sentimento, que esqueçemos de tantos outros. Chegamos, inclusive, a sentir falta de algumas sensações, que na verdade nos agridem, nos fazem mal. É a magia do amor... ou a falta que ele faz.
"Todo um grande amor só é bem grande se for triste" e "Um poeta só é grande se sofrer". Vinicius era foda... mestre. Eu não sou nada... sou uma mentira.
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