29 dezembro 2009

credibilidade...

Qual é o prazo para se ter retorno de credibilidade?

Um ano, um mês, ou uma vida inteira?

Eu, é claro, voto na última opção. Trago o assunto para a pauta do dia após ler a notícia de que o Jornal do SBT, apresentado pelo Carlos Nascimento e por Karyn Bravo, tem perdido no Ibope para a Rede TV, o trash do trash da TV brasileira.

O que leva um apresentador tarimbado como o Nascimento, que já foi âncora dos telejornais mais importantes do país, dar quase traço na audiência? A péssiam credibilidade informativa que tem o canal do patrão (de quem, todos sabem, sou grande fã). Hoje paga-se um alto preço por anos de vazio jornalístico. A tentativa em se resgatar a arte de noticiar no canal é louvável, mas tenho pena de quem toca esse projeto com a cara à tapa.

A dinheirama que era paga à Ana Paula Parão, ex-Globo, não foi suficiente para mantê-la no SBT. Ela, vendo que seria difícil aumentar a audiencia/credibilidadedo canal, invetou desculpas. Disse que queria apresentar um programa dirente (tpo Globo Repórter) e o pessoal atendeu a todos seus pedidos. Fracassou. Não conseguiu, nem com seu talento e credibilidade própria, transformar isso em números satisfatórios.

COmo que eu sei que esse papo de querer ter um programa é balela? Simples. Porque ela agora foi para a Record (que apesar dos bispos, faz um trabalho de jornalismo BEM bacana) para apresentar jornal. Captou? A Record tem credibilidade mesmo que os bispos tentem estragá-la em várias oportunidades, inclusive obnrigando seus apresentadores (também tarimbados, como Celso Freitas e Marcos Humell) a ler notas oficiais desmentindo a Globo em várias ocasiões e defendendo a religião dos bispos e suas máquinas de fazer dinheiro.

O SBT vai sofrer muito para resgatar a credibilidade. Não é fácil apagar anos de silêncio informativo. O canal não noticio uma linha sequer de grandes eventos dos anos 90 e hoje, fechando os anos 00, paga um alto preço por isso. Coitado do Carlos Nascimento e de quem esta lá.

Alias, coitado o caralho. Ele deve estar ganhando por mês o que eu ganharia em 10, eu disse DEZ anos de trabalho. Por baixo. Para fazer a mesma coisa. ele ganha num mês o que eu gnaho em DEZ ANOS. Quem é o coitado?

17 dezembro 2009

Somos todos Loucos

Talvez um dos caras mais injustiçados do meio artístico brasileiro seja o Moacyr Franco. Para quem aprecia o gênero romântico da verdadeira música popular brasileira, foi este homem que escreveu as mais belas canções da dupla João Mineiro e Marciano, como "Ainda ontem chorei de saudade", também é o autor de "Tudo vira bosta", sucesso com a roqueira Rita Lee, além de assinar a composição de "Balada n° 7", em homenagem ao craque Garricha e fez sucesso "Balada para um louco", maluquice brilhante que fala sobre o amor.

A lista de música compostas por Franco é enorme. É um artista completo, que foi redator de programas de TV de sucesso nas décadas de 70 e 80, compôem desde 60 e até hoje se presta a vestir personagens como o Jeca Gay, da Praça é Nossa, apenas por amor à arte, às luzes e câmeras.

Homem presente na lembrança de todos, mestre ao falar do "esquecer". Compôs "Eu nunca mais vou te esquecer" com a mesma elegância que tornou conhecida a música "Se eu não puder te esquecer". Ah, também mandou ver com "Seu amor ainda é tudo", mai suma vez cantada por João Mineiro e Marciano.

É um cara que eu teria um prazer absurdo de entrevistar um dia. Quando eu ainda era estudante, tentei, via e-mail, mas não consegui. Agora certamente tenho muito mais chances de conseguir isso e, por que não, em breve não consiga. Só temo silenciar diante de tanto talento e sabedoria adquiridos ao longo de uma carreira brilhante.

Provavelmente o leitor mais ocasional, que não me conheçe, pode pensar: "Meu Deus, Moacyr quem? Olha o tipo desse piá falando bem do Moacyr Franco".

Se permita ler a letra de Balada para um louco e procure encontrá-la nesse nosso mundão virtual para ouvi-la. É sensacional.

ps: ouvi essa música a primeira vez por recomendação da minha véia. Sabe das coisas essa minha véinha

xxxxx

Balada Para Um Louco (Moacyr Franco, Astor Piazzolla e Horácio Ferres)

Num dia desses ou, numa noite dessas
você sai pela sua rua ou, pela sua cidade ou,
ou, sei lá, pela sua vida, quando de repente,
por detrás de uma árvore, apareço eu!!!

Mescla rara de penúltimo mendigo
e primeiro astronauta a pôr os pés em vênus.
Meia melancia na cabeça, uma grossa meia sola em cada pé,
as flôres da camisa desenhadas na própria pele
e uma bandeirinha de táxi livre em cada mão.

Ah! ah! ah! Você ri... você ri porquê só agora você me viu.
Mas eu flerto com os manequins,
o semáforo da esquina me abre três luzes celestes.
E as rosas da florista estão apaixonadas por mim, juro,
vem, vem, vamos passear. E assim meio dançando, quase voando eu
te ofereço uma bandeirinha e te digo:

Já sei que já não sou, passei, passou.
A lua nos espera nessa rua é só tentar.
E um coro de astronautas, de anjos e crianças
bailando ao meu redor, te chama:
vem voar.

Já sei que já não sou, passei, passou.
Eu venho das calçadas que o tempo não guardou.
E vendo-te tão triste, te pergunto: O que te falta?
...talvez chegar ao sol, pois eu te levarei.

Ah! Ah! Ah! Ah!

Louco, louco, louco! Foi o que me disseram
quando disse que te amei.
Mas naveguei as águas puras dos teus olhos
e com versos tão antigos, eu quebrei teu coração.

Ah! Ah! Ah! Ah!

Louco, louco, louco, louco, louco! Como um acróbata demente saltarei
dentro do abismo do teu beijo até sentir
que enlouqueçi teu coração, e de tão livre, chorarei.

Vem voar comigo querida minha,
entra na minha ilusão super-esporte,
vamos correr pelos telhados com uma andorinha no motor.
Ah! Ah! Ah!
Do Vietnã nos aplaudem: Viva! viva os loucos que inventaram o amor!
E um anjo, o soldado e uma criança repetem a ciranda
que eu já esqueci...
Vem, eu te ofereço a multidão, rostos brilhando, sorrisos brincando.
Que sou eu? sei lá, um... um tonto, um santo, ou um canto a meia voz.

Já sei que já não sou, nem sei quem sou.
Abraça essa ternura de louco que há em mim.
Derrete com teu beijo a pena de viver.
Angústias, nunca mais!!! Voar, enfim, voaaaarrr!!!

Ama-me como eu sou, passei, passou.
Sepulta os teus amores vamos fugir, buscar,
numa corrida louca o instante que passou,
em busca do que foi, voar, enfim, voaaaarrr!!!

Ah! Ah! Ah! Ah!...

Viva! viva os loucos!!! Viva! viva os loucos que inventaram o amor!
Viva! viva! viva!

09 dezembro 2009

...vida real

Hoje, depois de ler o comentário que minha prima Juliana me deixou no posto anterior, me enchi de inspiração. Peguei ainda um pouquinho do que o Zé falou e resolvi: "Hoje vou escrever algo bala".

Perdi uns 15 minutos, reescrevi uma frase oito vezes (para, por fim, deixá-la de lado), passei os olhos pela tela e vi que horas eram. Largo tudo agora e vou temperar um frango para o almoço.

Paciência. Vida real é foda.

19 novembro 2009

O amor. é foda!

A gente flagra demonstrações de amor nos lugares mais inusitados as vezes. Na rua, na chuva na fazenda. Ou numa casinha de sapé. Ou numa borracharia. Ou dentro de nós mesmos.

Ontem, mais uma vez, fui na borracharia do Baiano. Em toda minha vida automobilística, dois “calcanhares de Aquiles” (afinal temos duas pernas, certo?) me acompanharam desde que tirei minha permissão de dirigir (lá se vão dez anos). Pneus, amortecedores e escapamentos. É, percebi que citei três “coisas”, mas é que achei a comparação com os calcanhares bem legal.

Enfim, de todos os carros eu precisei trocar pneus, amortecedores e escapamentos. Dos dois últimos, várias vezes, inclusive no mesmo carro. Ou em partes, como o silenciador traseiro, o catalizador e a parte central do escapamento, ou por unidades, como o amortecedor traseiro direito ou o dianteiro esquerdo.

Neste sábado foi o pneu. Um buraco lá em Ponta Grossa formou uma corcova no meu pneu da frente, o direito, e o volante tremia demais quando eu andava. Lá no Baiano, troquei por um outro que meu pai guardava em casa. Pronto, serviço feito.

Mas nesse meio tempo veio a prosa. Já meu amigo, visto que o prestigiei em seu estabelecimento várias vezes, Baiano desandou a falar. Contou sobre sua casinha, seu filho e sua mulher. Aqui é que eu queria chegar.

Poucas vezes vi alguém falar da “sua véia” com tanto carinho e admiração. Narrou suas atividades diárias, de como ela limpa, lava, cozinha, passa costura e cuida do jardim e das suas coisinhas com uma admiração ímpar. Disse que ela é capaz de varar a noite só para ter aquela sensação gostosa do dever comprido.

Contou, com um largo sorriso no rosto, que faz graça com as irmãs dela e diz que mesmo que morresse e nascesse de volta, casaria com sua “Rumilda”. Opa, corrigiu-se, “Romilda”. “Se eu falar que é Rumilda, ela fica louca. Pode alguém registrar uma pessoa com nome de Rumilda? Ela deve ser a única do mundo. Coisa de escrivão mesmo”, disse. Mas, retomando o assunto, disse que as cunhadas se rasgam de ciúme dos seus gracejos quando elogia Romilda.

Aquela mulher é sensacional. Dia desses, narrou, desandou a brigar comigo porque resolvi tirar uns matos do jardim com uma enxada. “Você ta louco. Larga isso, que você não sabe fazer nada direito. Olha as toceiras de terra que você arranca junto com os matos?”. Parei na hora, disse ele, mas fiz só para irritá-la mesmo, brincou. “Parei, pois discutir com ‘Alêmoa’ é uma desgraça. Eles falam demais”, concluiu.

Baiano, durante toda a prosa, ria com um orgulho danado. Coisa de quem ama mesmo. Fiquei feliz só em saber que alguém era amado com tanta intensidade, mesmo depois de 47 anos de casamento.

Lembrei da minha muié, que me abandonou durante o fim de semana, e o peito se apertou. Pensei nela o tempo todo e não vejo a hora de abraçá-la de volta. A hora esta chegando. Graças a Deus.

04 novembro 2009

O preço da felicidade...

Na quinta-feira encarei uma micro-crise no meu relacionamento. Ferrado de grana, propus “pular fora” de uma viagem à Ponta Grossa para participar das festividades do cumpleaños do meu cunhado e aproveitar o feriado. A mulher queria matar a saudade de parentes e amigos e eu ia no embalo, pensando em descansar e fugir dos problemas (financeiros) que surgem na nossa vida.

Foi uma choradeira. A mulher, embora tenha concordado que as dificuldades financeiras têm sido um complicador nas nossas vidas, se rebelou e disse que não iria se eu não fosse (a ideia era ela ir de ônibus e eu ficar por aqui para reduzir os custos da viagem). Depois da “discussão”, satisfeito por ter passado para ela que a coisa não estava nada boa, cedi e fomos para lá na sexta-feira.

Se eu soubesse (suspeitava) que tudo seria como foi, não teria criado essa micro-crise. Na ponta do lápis, o custo foi praticamente o mesmo indo de carro do que ela ter ido sozinha de busão. Só gastamos com gasosa e pedágio. SÓ. Lá, tudo bancado pelo irmão (que não é rico, longe disso mesmo), mas é magnata de amigos. Numa força tarefa, locaram uma chácara e forneceram a carne. O povo que ia para lá (nos três dias de festa, típica de polaco) só precisava levar a bebida.

Gente muito boa, música boa (tinha um violeiro no sábado a noite que era sacanagem. Tocava muito), clima agradável por demais, comida e bebida da melhor qualidade e descanso merecido. Barraca armada em local estratégico, perto de um “córgo” (córrego, para quem não manja do linguajar caboclo), pescaria (120 lambaris de saldo por um dia de pesca), duzentas picadas de butucas e “porvinhas” e um sorriso largo, de orelha a orelha.

Baterias recarregadas (após levar uma canseira das priminhas fofinhas da patroa), alma lavada. Cheiro de peixe nas mãos, mas cabeça leve. As contas vencidas seguem atrás de mim, mas terão mais trabalho do que nunca para me derrubar. Sou feliz... simples, mas feliz. Seja você também.

Boa semana.

19 outubro 2009

simprão assim...

As coisas simples da vida tem um valor inigualável. As vezes nos preocupamos com coisas sem a mínima importância e quando nos damos conta do quão superficiais e materialistas nos tornamos, ruborizamos de vergonha.

Passei um domingo agradável demais em Campo Largo, quase Campo Magro, quase Bateias, por pouco Balsa Nova. Lá, no meio de morros e "montanha", minha tia Neli tem um sítio, que para mim é uma chácara e bem podia ser uma fazenda. Pode não ser tudo isso, mas certamente é uma casa no campo. Igual aquela da música cantada pela Elis.

A tia Neli é irmã do meu pai. Gente boníssima, carinhosa e extremamente trabalhora e guerreira. Ela e o marido, o Maurício, sempre moraram em Santa Felicidade, mas desde que me conheço por gente eles tem uma chácara. Tiveram uma em Piraquara, outra em Quatro Barras e agora essa. Pais do inteligentíssimo Gil, do gêniozinho Alexandre e da exuberante e querida Juliana.

Na sexta foi aniversário da tia Neli e ontem fomos na sua casa de campo para comemorar. Um bom barreado, um saboroso pudim de leite e uma variedade enorme de licores (degustados pela minha muié, pois não sou de beber), todos feitos com frutas plantadas ali mesmo, sem nada artificial. Gente boa, que há muito não via, gente alegre e faladeira. Almoço feliz, corrida triste (porra Rubinho, uma hora até eu desisto de você) e cochilada padrão estirado sob a sombra de uma árvore, no colo da minha nêga.

Depois disso, alimentar as vaquinhas do local (eu parecia um retardado, pois não dava de comer para uma vaca faz um bom tempo), colher os últimos limões (já meio secos) e ameixas (que insistem em chamar de nésperas. Eu me nego, para mim é ameixa. Assim como mortANdela é mortANdela).

Na despedida, já no cair da tarde (que demorou a virar noite graças ao horário de verão), abraçops calorosos e um pudim de leite para viagem (pedido especial deste gordo que vos fala. O pudim da minha tia é sacanagem. Feito com ovo caipira e cozido no forno a lenha). Nem a estrara esburacada (que me tirou a paciencia na vinda) foi capaz de tirá-la na volta.

Já em Curitiba, missa às 19h (catolicismo tradicional cada vez mais entediante), pão com manteiga caseira, pudim de leite e cama. Desfecho feliz para mais um fim de semana qualquer.

Segue o baile...
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06 outubro 2009

Qual é o preço da simpatia?

Tá ai um negócio que eu não entendo. O mau humor de quem milita no comércio me assusta as vezes. Poderia citar uma série de exemplos e divagar sobre o assunto, dando o ponto de vista do consumidor, mas também o de quem já esteve (e voltará, quem sabe em breve) para o outro lado do balcão. Contudo, vou me focar num ramo só de negócios: as pastelarias.

Primeiro gostaria de entender como funciona a "máfia" da pastelarias em Curitiba. Você certamente já se perguntou porque todas as pastelarias da cidadade tem como proprietários pessoas orientais, invariavelmente chineses. É raro encontrar algum estabelecimento deste tipo sem um oriental no comando. Quando voce encontra, cedo ou tarde (cedo, normalmente) ela migra de mãos e passa para o controle da turma dos olhinhos puxados.

Perto da firma, dia desses, abriu uma pastelaria nova. Um senhor simpático, bigodudo e educado. Atendia sempre com um sorriso, conversava sobre amenidades e oferecia produtos de boa qualidade. Estranhávamos até. Um belo dia, eis que entro no local e dou de cara com mais uma turma oriental. Todos sisudos, quietos e "mecânicos". A qualidade dos produtos caiu e a clientela, que já ia se tornando fiel, diminuiu muito.

Fui comer um Chesse Salada dia desses lá, pois não tinha outras opções, afinal era domingo. (aqui cabe um parentêses. Esse povo não tem vida, pois trabalha TODOS os dias, inclusive domingos e feriados. E vão até tarde, por volta das 21h30, quando todo o comércio já fechou). A mulher que me atendeu não esboçou nenhuma simpatia, começou a fazer o sanduiche de cara fechada e quando a lembrei de me preparar o lanche sem maioneses, ela resmungou algo em seu idioma original.

Esse é outro ponto irritante e extremamente desagradavel. Eles sempre conversam entre si em chinês, cantônes ou sei la o que. Podem estar falando sobre as "flores do jardim de nossa casa", mas sempre acho que estão falando de mim. Falam e nos olham com olhar de desprezo. Muito mau humor. O sanduiche vem com uma microfatia de queijo (transparente) embolada em outra de apresuntada (presunto não, é claro. Encheu o bucho, mas deixou uma sensação de vazio.

Vazio de humanidade, de calor, de simpatia. De um povo que apenas trabalha, parece não viver e não fazer questão alguma de compartilhar qualquer sentimento que seja com os viventes que ali passam. Estaria aí a fonte da ridícula fama que tentam impor ao curitibano de mal-humorado? Me faz mal, sinceramente. Não custa nada um sorriso, um obrigado e um bom dia. Talvez se custasse, as pessoas dessem mais valor.

Simpatia vendida

Um oriental que vendia simpatia era o dono da pastelaria Aristocrata. "Seo" Dante era gente boníssima, oferecia produtos de qualidade no seu comércio (ja havia conquistado inclusive a indicação de melhor pastel da cidade, pelo Guia Revista Veja), sempre em fartura e preços competitivos. Depois de muitos anos de mercado, Dante decidiu se aposentar e vendeu o ponto adivinha para quem? Um oriental com cara de mau. O movimento caiu. A qualidade diminuiu um pouco e a alegria do seo Dante... essa não volta mais.

23 setembro 2009

vamos levando...

Qual é o sentido em em não atualizar o "O Simprão" e vir aqui divulgar o que escrevo no "Diário Leite Quente"? Sinceramente, eu não sei. De qualquer forma, espero que os amigos que sempre me prestigiaram neste espaço, façam o mesmo com o DLQ.

Não sei como eu poderia diferenciar o que escrevo (e pretendo) escrever aqui, com o que escrevo lá. Enquanto não acho uma solução... vamos levando.

Obrigado pelo carinho de todos, SEMPRE

Acesse - www.diarioleitequente.blogspot.com

22 setembro 2009

atualizado...

Rááááá Pegadinha do Malandro. Quer ver o que está atualizado mesmo?

Se aventure por aqui: http://www.diarioleitequente.blogspot.com/

Um projeto experimental, que no futuro pretende ser realmente um diário de notícias. Por que não?

18 setembro 2009

dialetos paranaenses...

Veio por e-mail, daquela véia gente boa que me põs no mundo. Te amo véinha...

Alguns dos tópicos nem concordo, mas a maioria mata a pau. É loko de bom... (vai como veio)

Se você falar com naturalidade pelo menos 3 das frases seguintes, é um
legítimo paranaense...


1) 'loko de bão'
2) 'que páia'
3) -Vc veio de carro? - Não, vim andandinho, passeandinho, olhandinho uns bagúios!!!!!!!
4) Se alguém te conta alguma coisa que você desconfia, logo solta um: 'Ade... Capaz?!?
5) No Paraná, não se corta caminho, se 'atora'!
6) 'Tudo esgualepado'; 'fiz uma gambiarra aqui'; 'um xunxo'; 'nossa que xaxo!!!', 'la vai
borduada'
7) Paranaense nato que se preza, já disse: 'Teu cú, burro!!!'
8) Ou já pronunciou 'capaiz home' ou a variação: 'capaiz loco véio'
9)'Ah, mãezinha do fiinho!' - nem precisa explicar né?
10) 'gente do céu!!!!!-'Tira o zóio '
11) Ou o: 'ORNAR'?!
Quantas vezes ouviu do pedreiro: 'Isso aqui não ta ORNANDO muito não, dona!'
12) Palavrões clássicos: lazarento, fiá da mãe, fiá da pulícia, caipóra, animár véio, animár de teta (esta é demais!), jacú, rabudo, e por aí vai!
13)'To q é a capa da gaita ; 'ando meio esgualepado' '... Crêênndios pai...!!!'
14) 'Má q diabo esse tróço'
15) 'Que que tá se abrindo?' (qdo alguém dá risada a toa)
16) 'É pacabá mesmo'
17) 'Ô tongo!!!!'
18) 'Dar com a mão' se referindo a fazer sinal para o onibus.
19) 'Deusolivre'
20) 'Virado no guede' (ate hoje não entendi isso).
21) Paranaense nunca fica na posição de cócoras, fica de cróque, ou acrocado!
21) Falar 'puiz óia, eu...' (quando quer falar alguma coisa)
22) 'Já hoje... ' (que aconteceu há pouco tempo)
23) 'Piorrr que é memo' (ato de confirmar algo)
24) 'Fuja, loco'... 'Sartei de banda'... 'Fala, loco véio'...
25) 'mas é loco de jaguara'
26) 'Aquele lazarento dos inferno'!
27) 'Fulano te qué' (significava que fulano está te chamando)
28) 'pense num troço engraçado'...
29) 'pare de atiçá, pq depois vc carpe o trecho' (atiça = provocá /carpe
o trecho = sair fora)
30) 'Um abraço pro gaiteiro' (coisa ou assunto sem solução/despedida);
31) 'Pra mais de metro': coisa ou assunto muito longo;
32) 'mais firme que palanque em banhado' (coisa ou pessoa com pouca
resistência, sem forças. Também se diz de quem bebeu além da conta);
33) 'lá longe': para explicar que determinado local não fica perto.
Ex.:a farmácia fica lá longe.
34) ' que bom cecesse' (Eles querem dizer: Que bom se fosse.. essa é pacabá ahhahaha)
35) 'aquela biscatinha'
36) 'passe meio di fianco que cabe'
37) 'mais é um disgranhento (desgraçado)
38) 'essa menina fica se fresquiando pro namorado dos otros'
39) 'quanto custa? Dois pila?'
40) 'quedêle'? (ou seja: onde está?)
41) 'voltimeia eu vo lá' (quer dizer que sempre vai...)
42) 'tô cagando e andando...'
43) Me vê um cachorro quente com duas vina ( Vina = Salsicha; deriva do termo alemão 'vinewürst', embutido)

11 setembro 2009

engraçado...

15 Atitudes que Acabam com sua Condição de Macho - Machista, mas engraçadissimo. Em me vi em um ou outro item, admito. UI, santa!!!!

1 – Usar cores exóticas:

Você, quando vai comprar uma camisa, ao invés de dizer “me dê aquela marrom clara”, você diz “me dê aquela creme”? Você é viado. Creme, salmão, verde-água, azul-bebê, porra nenhuma. Só existem 7 cores no mundo masculino (e se você pensou nas sete cores do arco-íris, você é um viadinho-mór). Azul, preto, branco, verde, vermelho, amarelo, marrom e só. Valem as derivações, como azul-escuro, verde- escuro… O resto é viadagem. Cinza é preto+branco. Rosa é vermelho+branco. Laranja é vermelho+amarelo. Azul-marinho é igual a preto. Lima é fruta. Vinho é bebida. Roxo é viadagem. E pronto.

2 – Segurar sacolas e sacos plásticos pela alça:

Quando você faz uma compra, segura a sacola pela alça? Sim? Viado!! Segura essa porra de sacola pelo corpo e não pela alcinha, assim como fazem os estivadores, que carregam as cargas pelo corpo, pois essas não têm alcinhas.

3 – Ficar parado na escada rolante esperando chegar no final:

Escada é pra andar, não pra ficar parado. Se a escada é rolante, problema dela. Faça sua parte e ande pra chegar mais rápido ao final. Se está cansado, vá de elevador.

4 – Tomar sucos de frutas misturadas:

“Moço, me dê um suco de laranja com mamão”. Que viadagem é essa? Ou você toma de laranja, ou de mamão. Ou então um depois do outro, mas os dois misturados é viadagem!!

5 – Dizer que gosta de sobremesa:

Você é daqueles que adoram pavê, jojô-cake, casadinho, petit gateou? Viadinho!! Ah! Então mamão papaya batido com licor de cassis? Use pra passar na sua bunda viado de merda!! Homem que é homem não gosta de docinhos. No máximo, depois do almoço, um pedaço de goiabada. E se alguém olhar com cara de desconfiado diga que é pra tirar o gosto da feijoada que você comeu antes.

6 – Não ter cicatrizes no corpo:

Você é um cara que não tem cicatrizes? Que passou toda sua vida ileso, sem um arranhão? Viado!! Homem mesmo cai no chão, se arranha no arame farpado, se queima com fogo, toma porrada e mais porrada, etc… Nada mais do que sinais de virilidade. Sinais de que você não é menino criado em casa de avó com carpete persa e que nunca podia descer ao playground pra jogar bola.

7 – Dizer que vai pra praia pra tomar sol:

Quando você vai à praia diz que vai “pegar um bronzeado”? Viadinho!! Homem não pega sol. O sol é que pega ele. Homem quando vai à praia pra jogar bola, beber com amigos, paquerar, surfar, etc… Bronzear é consequência de estar exposto ao sol. E nem pensar em bloqueador solar, muito menos bronzeador como banana- boat & cia.

8 – Raspar os pêlos do corpo com exceção da barba/bigode:

Que é isso cara? Não acredito que você perde seu tempo se depilando!! Viado!! Homem só pode raspar a barba e o bigode, e de preferência quando forem falhos, pra não parecer ridículo. Raspar o peito, o sovaco, as pernas, não!! Se você se parece com o Tony Ramos, azar o seu. Aceite seu aspecto de urso e mude-se para a Sibéria.

9 – Colocar luzes, alisamento, etc, no cabelo:

Você já fez alguma dessas coisas ou algo parecido com seu cabelo? Sim? Viado!! Cabelo é cabelo e mais nada. Se você tem algum se dê por feliz, porque homem mesmo raramente tem. Todo homem devia ser careca. É da natureza. Agora mudar a cor do cabelo é viadagem, e das grandes. Se quiser pintar o cabelo de louro passe parafina, que é menos viadagem do que colocar luzes.

10- Fazer AERÓBICA

Ginástica localizada? É bom para o corpo? Pô, mas que legal. Legal pra vc, seu Viado!!! Macho só vai à academia pra pegar peso e tarar as mulheres, o resto é viadagem da grande.

11-Sorvetinho no sábado

No sábado você gosta de tomar um sorvetinho enquanto passeia no shopping com sua namorada, não é mesmo?! Então você não passa de um tremendo de um Viado!! Sábado é sinônimo de futebol, de cerveja, de churrasco, e mulher. Macho vai para o shopping com a namorada no domingo, no horário do Faustão. Enquanto ela olha as promoções, você fica tomando chopp na praça de alimentação.

12-Mandar email de correntes

Você gosta de passar umas “correntes”, mensagens de incentivo, mensagens religiosas por e-mail?! Puta que pariu, mas que viadagem é essa?! Niguém lhe ensinou que e-mail só serve pra três coisas? Enviar foto de sacanagem e marcar churrasco com os amigos, e mandar posts do Testosterona pros seus amigos. Só! o resto é coisa de viadinho!!

13 – Beber refrigerante no copo

“Garçom, uma coca-cola e um copo com gelo e limão, por favor!” Afinal, você quer tomar coca ou soda limonada, seu Viado!! E que viadagem é essa de “copo”? Copo um cacete! Tome esta merda na lata mesmo, sua
bicha!! Guaraná com laranja então é homosexualismo puro!!! Além do que você deveria era estar tomando cerveja!!!

14 -Dançar

Sair para dançar: Esta é uma viadagem clássica!! Se você liga pros seus amigos pra fazer uma turma de uns 4 ou 5 casaizinhos pra sair pra dançar você é muito viado!! Sair é, pra encher a cara, olhar mulher gostosa e falar sobre futebol mulher e carro, mais nada. Se você se orgulha de saber dançar bem, vá pra puta que te pariu viado de merda!!

15 -Perfumes

Ter 12 perfumes diferentes na pia do banheiro. Um só !! No máximo um perfume e uma loção pós barba, e barata. Caso contrário é viado!!


fonte: www.topjovem.com.br

12 agosto 2009

chapadão...



Efeios das drogas... Muito bom.

06 agosto 2009

vivendo a gripe...

Sem sacanagem. Podem me criticar, se assim preferirem. Mas acho esse lance todo de gripe suína uma grande babaquice. Se voce tem algum parente querido que morreu, sinto muito. Muito mesmo. Mas morre gente todo dia e ninguém não dá nem pelota para isso.

A melhor que vi nessa onda toda de gripe foi aquela. Morreram meia dúzia de gripe no mês e todo mundo já quer colocar máscara. Morrem meia dúzia por hora de Aids e neguinho não encapa o malandrão.

Reclamam que a mídia esconde coisas sobre a gripe, mas pera aí. É por causa dessa mesma mídia - e de uma série de outros interessados - que todos se tornaram paranóicos. Eu queria ser dono do "Da ilha"... besteira essa onde de lavar as mãos a cada cinco minutos. Quer dizer que todos assumem que eram porcos e que não tinham o hábito de lavar mas mãos antes da gripe? Porcos... porcos e hipócritas.

Já ouvi gente falando - e não era bricandeira não - que nem cumprimenta mais as pessoas com medo de pegar a gripe. HA HA HA. Se curitibano já tem a fama de antipático - que, alíás, acho essa história ridícula também - agora ferrou tudo.

Hoje encontrei uma grande amiga na rua. Eu no carro, ela na calçada. Num impulso impensado em tempos de gripe ela se jogou de cabeça literalmente dentro da janela do carro e me beijou. Um carinho que causaria revolta hoje em dia. Reitrbui e trocamos mais essa carinho na hora da despedida (carinho de amigos viu, povo malicioso). Não peguei gripe... ainda? Capaz...

E tem outra janela aberta é outra paranóia. To vendo gente pegar resfriado porque encana um vento desgraçado na redação da Gazeta. Não, gripe, mas resfriado mesmo. Francamente...

As pessoas sempre acham motivos para deixar de viver e aproveitar a vida. Se fechar com medo de um gripe é só mais um capítulo dessa história. Eu vivo...

27 julho 2009

o fantasma voltou...

Amigos, hoje cá estou por um motivo especial. Qual? Se esforcem um pouco e cliquem no link abaixo para curtir um pouco da minah emoção. Viva o Fantasma...

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No dia de Nossa Senhora de Sant’ana, padroeira de Ponta Grossa, o Operário Ferroviário reconquistou seu lugar na elite do futebol paranaense. Precisando de apenas um ponto para conseguir a volta à Série Ouro, o time de Vila Oficinas jogou apenas para o gasto contra a Portuguesa Londrinense e empatou em 0 a 0. Resultado mais do que suficiente para fazer o apaixonado torcedor, que lotou as arquibancadas do estádio Germano Krüger mesmo debaixo de muita chuva, desengasgar, soltar o grito e comemorar a classificação.

“Foi muito bonito. É uma vitória que estava entalada na garganta do torcedor há 15 anos. Foi demais mesmo”, disse o técnico Norberto Lemos, por telefone, à Gazeta do Povo. “Todos levam essa conquista como um desabafo. Estamos há quatro jogos sem levar gols e os resultados que tivemos fora de casa foram fundamentais. Foi uma guerra hoje, com campo molhado e estádio cheio. Teve gente que ficou para fora, pois não tinha mais lugar”, completou.

CLIQUE AQUI e Leia matéria completa

13 julho 2009

ele é o cara...

O blogueiro que sempre que fica ausente de seu blog e vem com um texto pedindo desculpas, não é blogueiro. Eu tenho vontade de ser. Quem sabe eu até consiga um dia, mudando algumas rotinas e me tornando um cara mais organizado, mais comprometido até. E, principalmente, MENOS PREGUIÇOSO.

De qualquer forma, cá estou. Aos poucos que me seguem, agradeço o carinho de sempre. Aos visitantes de ocasião, sejam bem vindos.

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Darei a vocês um pequeno pitaco sobre o mega show do Rei, gravado semana passada no Maracanã. Por uma infelicidade profissional (leia-se fazer um jogo do Paraná, horrível, às 21h de sábado, com o meu tricolor tomando cinco côcos do Atlético Goianiense), acabei perdendo parte do show do Rei. Minha tristeza, obviamnte, não para aí. Eu queria estar lá, no meio daquela renca de gente, testemunhando este momento épico.

Consegui pegar boa parte do show, Ver e ouvir canções pouco cantadas pelo rei em seus shows foi muito emocionante. Assisti a uma parte do espetaculo, tendo que me dividir entre a repercussão do jogo e a TV. Quando não dava uma mirada no vídeo, ouvia o Rei encantando. O momento mais emocionante,. que me fisgou mesmo e me encheu os olhos de lágrimas, foi o momento em que o Rei chamou o tremendão Erasmo Carlos ao palco. A amizade dos dois, regadas às erasmisses, é tocante. Se não estivesse na labuta, eu teria chorado. Arrepiado dos pés à cabeça.

Espero, MUITO ansioso, por esse show em DVD e pelo show dele aqui em Curitiba. Farei um empréstimo, se for preciso. Mas VOU AO SHOW, doa a quem doer. Não perco por nada.

Fica o convite... VAMOS????
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02 julho 2009

confiança...

Isso que é confiança. Madrugada em Curitiba, cruzamento entra a Riachuelo com a Barão do Cerro Azul, em frente a Escola Estadual Tiradentes (local onde passei anos excelentes da 5ª até a 8ª série. Chove, faz frio. O vidro do carro, como sempre embaçado. Papo bom, mas fora de hora. Odeio falar de futebol fora do trabalho.

No cruzamento, o senhor simpático que dirige o taxi e defende o seu Atlético Paranaense com toda a força, entre um xingão para o Rafael Moura e um elogio para o Wallyson, sem cerimônia dispara, já no meio do cruzamento, sem chances de mudar a rota: "Vai alí meu filho, não estou vendo nada!"

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Emoção né? Quem precisa de Montanha Russa?
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25 junho 2009

diva caymmi...

Sou um cara esquisito. Confesso, sem muita vergonha. Já disse aqui, por vezes, que uma das minhas qualidades (daquelas que você consegue exaltar de si próprio) é o gosto musical eclético. Uma olhadela rápida ali nos arquivos mostra que já falei aqui sobre os mais variados estilos, desde o sempre presente sertanejo, do caipira, do rock, do pop, da MP, da bossa nova, do samba.

E não falei deles por querer manter um rótulo de "cara com a mente aberta". Falo porque gosto, porque escuto mesmo. Por que no meu porta cds e nos meus arquivos (cabe ressaltar que tenho um arquivo herdado da falecida rádio Independência, então calculem o tanto de músicas) todos os estilos. Não sei o que seria da minha vida sem música.

Me acompanha desde que acordo, até a hora em que vou dormir. No carro, em casa, até no banheiro (graças a um mimo importado dado por mamãe. O rádio vai até para o banho comigo). Enfim... eu sou musical.

Posto abaixo, para deleite daqueles "mentes abertas" que também gostam de música, o vídeo com a apresentação da diva Nana Caymmi, no especial "Elas Cantam Roberto". Coisa linda... de se emocionar. Ela foi a melhor canção composta por Dorival Caymmi.


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19 junho 2009

jornalistas...

Desculpem-me. Eu sei que cada um tem os seus problemas, mas sinceramente é um absurdo revogarem a obrigatoriedade do diploma para a profissão de jornalista. É evidente que tem gente que sabe escrever sem precisar ir para a faculdade, mas é ridículo OFICIALIZAR a banalização do profissional de comunicação. A troco de que inventaram essa agora?

Só passa pela minha cabeça privilegiar parentes e amigos de políticos... oficializar o abuso dos baixos salários. Agora vão inventar de pagar 500 reais para um cara escrever no lugar de um jornalista devidamente diplomado, por uma jornada de trabalho bem superior a antiga.

Não é fácil lidar com a responsabilidade de formar opiniões meus amigos e sei que isso não se aprende na faculdade. Mas deixar de exigir o diploma é uma afronta à essa classe que tanto contribuiu para que o país deixase de ser um mar de corrupão.

Uma classe marginalizada. Que é espizinhada se publica uma nota errada, com uma vírugula errada ou com um acento faltando. Mas que quando desmonta uma tramóia, revela uma corrupção e aponta escândalos, nunca é lembrado. Que jornalista teve fama e reconhecimento por seus feitos. Muito poucos ou quase nada.

Agora, nem classe é. Nem profissão é. Qualquer um pode ser jornalista, mas poucos são ou serão JORNALISTAS.

15 junho 2009

até quando???

Há 27 anos frequento o litoral paranaense. Como bom bairrista que sou, sempre defendi as "coisas do Paraná" acima de tudo. Tenho orgulho do meu estado (da minha cidade) e me dói quando alguém fala mal de um deles. Apesar de conhecer de perto as belezes do litoral vizinho (Santa Catarina), não abro mão das nossas praias. Por "n" fatores (inclusive o financeiro, é claro).

Durante pelo menos 17 destes 27 anos (tempo em que já tinha o discernimento das coisas) percebo o completo e total descaso de todos os poderes com o nosso litoral. Vi inúmeros políticos se elegerem as custas de prometidas reformas e revitalizações que nunca aconteceram. Vi milheres de toneladas de areia (que representam outros milhões de REAIS) serem literalmente despejados no mar para as famosas engordas, que no final das contas nunca adiantaram "lhufas".

Já debati sobre várias idéias com parentes e amigos, tentando buscar uma solução para as constantes ressacas e praias diminutas de matinhos. Desde a construção de barreiras de concreto para quebrar as ondas, engordamento radical da praia, até a destruição de todos os imóveis da orla, muitos construídos ilegalmente, em áreas onde não seria permitido construções.

Da mesma forma e com a mesma intensidade, vi diversas propostas para transformar nosso litoral em algo atrativo fora de temporada. Eventos, feiras, shows. Vida fora da temporada. É possível e todos nós sabemos, mas interessa aos "peixões"? Até quando dividiremos espaço nas águas de Matinhos com os clorifórmios fecais? Com o lixo? com pedras, paus e pedaços de arames das barreiras de contenção se enroscando nos seus pés?

Cansei de ver o mar invadindo o calçadão de Matinhos. Cansei de ver o vandalismo de um povo pequeno, que quando o mar não destrói, se encarrega de fazê-lo. Cansei de ver os governantes de matinhos privilegiando os mais ricos, deixando a orla de Caiobá mais bonita, esquecendo os pobres do Sertãozinho, do Tabuleiro e da Matinhos dos pescadores. Cansei e diante dessas imagens, pergunto...

ATÉ QUANDO?

09 junho 2009

curtinhas...

- Como permitem uma loja do tamanho da Marisa, no centro de Curitiba, não ter banheiros para clientes. Pior. PErguntei para a atendente: "Vocês tem banheiros?" Ela respondeu: "Só para funcionários". Repliquei: "Ah tá, eu não faço xixi?" Ela respondeu: ".....", me olhando com cara de tacho. Isso é o cúmulo. Todo tipo de comércio, serviços, deveria ser obrigado a ter o mínimo de infraestrutura. Deu vontade de ir a um provador e mijar no cantinho... vou te contar, viu?

- Cena do trânsito curitibano, que caminha a passos largos para o caos. As mulheres, não sei porque (oh Deus, me explique porque) não dão a vez no trânsito. São capazes de acelerar, só para não ser gentil. Nunca vi. Hoje, na XV, uma mulher tentava pedir para uma senhora esperar que uma Kombi da sua loja tentava sair. A motorista olhava para o horizonte, fingindo não perceber. A moça fez gestos, assobiou e por fim gritou. A dona virou para ela com uma cara de raiva e acelerou, fechando o último espaço existente na rua.

Ah... a comerciante não teve dúvidas e com toda a boa educação que recebeu, disparou: "Oh sua feia!!!". Eu me parti de rir, arrancando risos do motorista da referida Kombi. A dona saiu cantando os oneus e quase morreu com o carro, afinal, machismo à parte, mulher não sabe cantar pneu (hehehe).

01 junho 2009

o REI é FODA...

Mesmo estando com as juntas doendo (coisa de velho, eu sei), não posso deixar de escrever nesse momento de pura emoção. Com todos os pelos arrepiados, escrevo esse texto para reverenciar, mais do que nunca, o nome de Roberto Carlos como o REI da música brasileira.

Há pouco a Globo passou parte do especial "Elas cantam Roberto". Para mim, foi um turbilhão de emoções. Não estou exagerando... desde a primeira nota cantata por Ivete Sangalo, passando pela EXTRAORDINÁRIA Nana Caymmi, a maravilhosa Alcione e muitas outras cantoras brasileiras, até o desfecho engraçadissimo do Rei cantando com todas elas, não desgrudei os olhos da TV.

A interpretação de Marília Pêra da música 110km, 120km, 200km/h. foi qualquer coisa de épico. Ela, com uma voz esganiçada, se emocionou na interpretação e nos emocionou da mesma forma. Incrível.

Foi um raro momento de beleza (em todos os sentidos) da TV. Para mim, para ficar na história. Se lançarem em DVD, eu compro (ou aceito presente, beleza?). FOi emocionante... e para mim, uma espécie de "esquenta" para setembro. Neste mês, o REI estará aqui em Curitiba e não perderei esse show por NADA no mundo.

Após um momente histérico de tiete, me despeço de vocês

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28 maio 2009

mãos macias...

E a Copa vem mesmo para Curitiba.

Alguém aqui, sinceramente, já conseguiu formar uma opinião sólida, bem fundamentada, sobre os prós e contras de se realiar o Mundial de Futebol aqui na nossa cidade? Pois é, nem eu. Como um bom bairrista, que realmente veste a camisa curitiboca, não quero ficar de fora dessas. Mas, no final das contas, setá que vai ser bom para a cidade?

Acho que temos algumas vantagens em relação ao Rio de Janeiro, que herdou um problemaão com a realização do Pan. A Arena da Baixada, diferente do Engenhão já existe e não ficará esquecida, jogada as traças e sem ninguém gostar dela. Tipo o Pinheirão. Outra é que as obras que serão feitas para que a Copa "role" também ficarão. E serão úteis. Metrô, ampliação de ruas, melhoras urbanas gerais.

Além disso, se Deus quiser, seguirei labutando com esportes e terei a chance, porque não, de reportar um jogo da minha querida Polska (Polônia, para quem não sabe).

Hoje fui a um almoço patrocinado pela prefeitura de Curitiba. O rango foi na Devons (como é bom comer carne boa, de verdade... não aquelas mentiras como a Nova Estrela, que serve carne assada no dia anterior, vende Fraldinha por Alcatra e serve Picanha de vaca, misturada com Coxão Mole). Lá reencontrei alguns amigos, outros contatos e muitos picaretas. Em um dos momentos cumprimentei o excelentíssimo prefeito Beto Richa. Aqui, cabe um comentário, como tem mãos macias esse prefeito. Cumprimentei umas 50 pessoas, mas o Beto Richa tem mãos de pêssego. Ultimamente o homem não esta pegando na enxada. Hahaha.

Abraços prôceis...

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22 maio 2009

twitterzando...

Eu "twitterzeio" agora. Acho que isso pode ser um sinal de que as atualizações aqui serão menos frequentes, se bem que lá só posso escrever 140 toques, o que é bastante irritante.

De qualquer modo, aqui está: http://twitter.com/osimprao

Abraço proceis.

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19 maio 2009

é de matar...

Vai tomar no butiá mesmo. Falei sobre o lance das doações no último post. Hoje vi duas notícias igualmente assustadoras no Jornal Hoje. A primeira de que um carregamento de donativos foi quase saqueado no Maranhão após os flagelados abordarem um helicóptero que chegava com comida e roupa. Tiveram que por militares armados para controlar a patuléia. Isso prova que as doações estão sendo insuficientes. Pouca coisa tem chegado e quando chega, causa alvoroço e correria. Que situação triste.

A segunda notícia mostra um cara em Ilhota-SC, município dos mais atingidos pelas chuvas em Santa Catarina, que teria desviado roupas e comida que seriam doadas aos necessitados e estava vendendo as vestimentas em um brechó que ele teria aberto, cada peça por 1 real. É de estourar as pregas do butiá mesmo. Brincadeira.

Eu não gosto de doar dinheiro poque não sei o que farão com ele... mas agora nem roupas e alimentos posso doar, pois um lazarento pode desiar e vender

11 maio 2009

todos iguais...

Imagino que seja por sermos vizinhos ou coisas parecidas. Mas, diacho, porque não se vê aquele mesmo clima de solidariedade e fraternidade vistos nas enchentes de Santa Catarina no caso das inundações do Nordeste? Bicho, na real, qual é a diferença? Tem criança morrendo de leptospirose, famílias perdendo tudo que tinham, desde parentes, até aquela TV 14 polegadas comprada no crediário. E pior, tudo potencializado pela pobreza desgraçada do nordeste brasileiro, longe do ângulo que mostra Jericoacoáras e Pelourinhos da vida.

Acredito que você já tenha pensado: "Putz, que foda né? Olha o nível dessa água". Que coisa.... Mas e aí? Já doou um galão de cinco litros de água em alguma Havan, em algum mercado ou mesmo no corpo de bombeiros? Não né. Nem eu... mas não por falta de vontade ou por colocar os irmãos nordestinos em um nível de importância menor que os catarinenses. Mas, especificamente, por não saber como. Não se tem uma campanha organizada para angariar donativos com 0,5% da força com que teve para ajudar os catarinas.

O que fazer? Como doar? Vocês sabem? Googlando, achei uma conta corrente aberta pelo poder público do Ceará para se fazer doações. Mas eu não acredito em dar dinheiro para ninguém. Se está com fome, te dou um prato de comida. Sede, tome água. De qualquer forma, para quem quiser, agência: 2201-2, CONTA: 2009-5, em nome de: Vítimas Enchentes 2009, do Banco do Brasil.

Se souberem de algum lugar onde posso doar água, comida ou coisas assim, por favor, me avisem. Um abraço solidário...

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30 abril 2009

atchim óinc...

E a gripe suína hein? Parece que de tempos em tempos eles (os chefes) inventam alguma coisa para entretar o povo. Para desviar o foco de alguns problemas, criam-se outros para que o tempo destinado a pensar e descobrir os podres, seja gasto de maneira menos rebelde e contestadora.

Gripe é gripe porra. Desde o tempo da minha vó virgem se trata com repouso, uma canja, um agasalho reforçado, um chá com mel e com paracetamol. Acho que o que estão fazendo agora é uma manobra política. Se tivesse surgido no Brasil, esse papo seria para desviar as atenções para as farras aéreas dos nossos políticos.

Dizem que países europeus, também vítimas da gripe, pararam de importar carne de porco de alguns países. Porra... porco morto não espirra :) To esperando que com essa polêmica toda, gerando acúmulo de estoque nos frigoríficos, o preço da costeleta de porco finalmente baixe. Tá muito caro e mal consigo saciar meu incontrolável desejo em devorá-las. Hoje, ainda, o preço está pela hora da morte.

Espero que baixe...

ps: atualizado às 1h17 do dia 1º de maio, após levar mijada da minha mãe pelos erros de digitação. Além da bronca por eu ter escrito "méu" ao invés de "mel".

14 abril 2009

susan boyle...

Bom, costumeiramente vocês precisam aguardar pelo menos uma semana para saborear (???) um textonovo desta pessoa aqui chamada EU. Bom... TIVE que postar isso hoje.

Prometam que vocês irão assistir ao vídeo logo aií de baixo. Depois, peço a gentileza de comentarem o que vocês acharam e sentiram. Sejam sinceros, por favor.



Vamos ver se pensaram o mesmo que eu. Minha opinião está lá nos comentários, mas antes de acessá-los, assista ao vídeo. Não sei se tudo é verdade, mas toda história, bem contadinha, se torna uma fábula.

Por hoje é só...

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12 abril 2009

eu e o alemão...

Hoje, dia 11 de abril. Cheguei provavelmente no maior e melhor momento da minha vida automobilística. Desde os 10, 11 anos, quando sentado no colo do meu pai eu dava meus primeiros pisca-piscas atrás do volante de uma velha Belina Del Rey, o gosto pela velocidade se desenvolvia em mim e entre os muitos sonhos de criança – que passaram por ser policial, cantor e, é claro, jogador de futebol – ser piloto era o mais emocionante.

Cativado por pilotagens espetaculares de Ayrton Senna, Alain Prost e Nigel Mansell, cultivei, mesmo que em segredo, o sonho de pilotar um Fórmula 1, um Fórmula Indy, um carro da Nascar ou um opala da Stock Car.

O tempo passou e inúmeros motivos me afastaram deste sonho. Cheguei a ser piloto vez ou outra, mas fazia isso com um controle de vídeo-game nas mãos ou atrás de um volante de fliperama. Já mais velho, apaixonado e imerso no universo do jornalismo, preferi me dedicar à velocidade profissionalmente, tanto no jeito de se comunicar (com o imediatismo do rádio e agora da internet), como na cobertura de alguns eventos esportivos, entre eles o automobilismo.

No fundo a esperança de ser piloto se renovava ao ver, no final da década de 90, o roliço Paul Tracy dando show na Fórmula Indy, mas eu, sem patrocínio, “velho” e perto dos meus 100 quilos, resolvi deixar de lado de uma vez por todas o sonho das pistas e mergulhar nas letras do jornalismo.

Como motorista comum, o mais longe que fui foi levar a saudosa Paola do meu irmão (Ele deu este nome a sua Alfa Romeo 164 Super 24v, que também era conhecida como prostituta italiana, pois levava tudo que meu mano veio tinha na carteira) aos 205 km/h. Ela ia mais longe, mas confesso que me amarelei e deixei aquela montoeira de cavalos amansar.

Toda essa enrolação nos leva até este sábado, véspera de Pascoa, quando voeei a 220km/h ao lado do supercampeão de Stock Car Ingo “Alemão” Hoffmann (12 vezes campeão da Stock). Em evento realizado e oferecido para a imprensa e convidados, tive o privilégio de dar uma volta (uma só, que merda) no Autódromo Internacional de Curitiba (que curiosamente fica no município vizinho de Pinhais) como “carona” do Alemão.

Experiência muito divertida... única mesmo. Velocidade, emoção e a famosa adrenalina correndo solta nas veias. O veio Ingo se divertia e eu me agarrava nas tubulações do Stock. Valeu muito a pena.

Registrei a aventura em vídeo, mas a velocidade + trepidação, resultou nesse vídeo que segue. A qualidade é padrão criança de 5 anos com Parkinson, mas vá lá. Foi muito bom.



Só para quem já aparece duvidando que fui eu mesmo quem fez o vídeo, segue foto minha com o Alemão... hehehe. Um meio perfil, claro, pois nao estou aqui para me promover (???) :)



Para ler um relato mais jornalístico do que emotivo, CLIQUE AQUI!
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06 abril 2009

um sonho azul...

Estou lendo o livro O Som e a Fúria de Tim Maia, de Nelson Motta. A biografia conta a história, desde o nascimento, até a morte, de um dos maiores artistas que o Brasil já viu. Toda a intensidade da vida do ENORME Sebastião Maia.

Despido de qualquer puritanismo, tá aí um cara que viveu. Tudo bem que sempre chapado de maconha, ácido e outras drogas, o grande TIM viveu intensamente todos os momentos da sua vida.

Uma das passagens mais curiosas até agora é aquela que conta como a música Azul da Cor do Mar foi composta. Tim, fudido e mal pago, sem ser o sucesso que se tornou, estava morando com dois amigos e dormia em um sofá apelidado de Dromedário (voces devem imaginar o porque do apelido). Um belo dia, sozinho, depressivo e cheio de maconha na cabeça, Tim foi à forra. Aproveitando que os amigos viajaram, ele dormiu o sono dos justos na cama de um dos companheiros.

Durante uma de suas viagens etílicas e entorpecentes, sozinho e sem dar umazinha há tempos, ficou a contemplar um pôster que decorava o apartamento. Na imagem, uma bela morena, de coxas grossas e cabelos longos, dava um colorido mais especial a uma bela praia do Taiti, "inundada" de um mar azul, tão azul que ele nunca imaginara. Com a carreira à perigo, sem perspectivas, ele resolveu tomar uma última iniciativa.

Tomado por uma força do além, "garrou" uma caneta e um papel e compôs Azul da Cor do Mar. Apesar se manjada, posto a seguir a letra da canção. De posse dessas informações sobre a história da música, a análise da letra ganha um novo sentido. Ganhou para mim, pelo menos.

Azul da Cor do Mar (letra: Tim Maia)

Ah!
Se o mundo inteiro
Me pudesse ouvir
Tenho muito prá contar
Dizer que aprendi...

E na vida a gente
Tem que entender
Que um nasce prá sofrer
Enquanto o outro ri..

Mas quem sofre
Sempre tem que procurar
Pelo menos vir achar
Razão para viver...

Ver na vida algum motivo
Prá sonhar
Ter um sonho todo azul
Azul da cor do mar...

Mas quem sofre
Sempre tem que procurar
Pelo menos vir achar
Razão para viver...

Ver na vida algum motivo
Prá sonhar
Ter um sonho todo azul
Azul da cor do mar...


Abaixo segue a música, com uma animaçãozinha tosca.


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30 março 2009

papo de busão IV (?)

Personagens:

Jão, motorista da linha Detran/Vic Machado, 40 e poucos anos. Zé, cobrador, 60 ou 70 e poucos (não sei, porque os negros não envelhecem)

Assunto:

Educação infantil

A conversa:

Jão - Essa juventude tá perdida mesmo
Zé - Tá mesmo. No meu tempo não era assim
- Pois é...Hoje ninguem respeita ninguém e os pais são apenas considerados colegas das crianças... e colegas distantes, nem amigo são
- É... Graças a Deus acabei de criar minhas filhas faz muito tempo. Hoje estão bem e não precisam mais do pai
- Pois olhe... não é fácil não. Hoje as mulheres não se tornam mais mães de família. Donas de casa. Estão tudo perdidas por aí
- Ninguem segura mais né
- Deixa eu te contar. Dia desses cheguei em casa lá pelas 19h e minha mulher veio que dizer que a guria não tinha vindo da escola.
- Vixi, é mesmo?
- Pois então...peguei o carro e fui atrás, rodando o bairro todo. Encontrei ela, com mais duas amigas e uns 4 pias conversando e se divertindo, enquanto eu e a mãe dela estávamops lá preocupados...
- E aí?
- Aí que botei ela para dentro do carro na bordoada. Ela xispou para dentro quietinha para não levar no lombo.
- Ah mas não precisa disso.
- Não? Pergunta se ela fez isso outra vez? Fez nada... nunca mais. Onde vai avisa e só chega em casa no horário. Dá até gosto de ver. Se deixar frouxo, eles montam na gente
- Mas eu criei minhas filhas sem nunca ter relado a mão delas
- Mas se merece tem que levar umas palmadas mesmo
- Acho que não precisa. Precisa de Deus e de uma boa conversa. Hoje todas trabalha e são muito bem casadas, com homens bons e trabalhadores.
- Acho tudo isso muito bonito, mas meus filhos eu crio assim. E tá dando resultado. A menina tá namorando um rapaz bom também. É cabeludo, mas trabalha bastante (Nota do blogueiro: hahahahaha Cabeludo, voces sabem, para mim "é tudo viado")
- Cada um é cada um né? Voce pensa assim e tomara que tuas filhas não te envergonhem um dia
- Nunca... se saírem da linha, a gente conversa beeeem de pertinho.
- Deus te ouça. Somos pais orgulhosos então
- Somos sim, cada um do seu jeito.


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Pois olhem. Eu achoq ue cada um tem um pouco de razão. Mais o zé, do que o jão. Acho que umas palmadas podem fazer parte da educação de uma criança. Eu levei algumas e não virei bandido por causa disso e nunca desrespeitei meus pais.

Mas família, Deus e conversa, são ingredientes indispensáveis.

Cada um é cada um, mas dá tristeza de ver o quão mal educados estão os jovens de hoje em dia. Ninguém cumprimenta, se despede, agradece, é gentil. Não custa nada, NADA, ser educado e dar um sorriso. Isso abre portas que você nem imagina.

O post de hoje mostra o quão velho o Tio Simprão está ficando. Mas fico deveras preocupado de pôr um ranhentinho no mundo... um lugar sem respeito, caráter e amor.
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24 março 2009

linha "vermelha" (de raiva)

Quando a idéia da Linha Verde surgiu, ainda com o nome de BR Cidade, achei maravilhosa. Seria uma revolução urbana com proporções semelhantes as que o ex-prefeito Jaime Lerner proporcionou à cidade em seus mandatos.

O principal objetivo era criar um eixo de transporte público entre as regiões norte e sul da cidade, além de acabar com os constantes congestionamentos na região, principalmente no final da Augusto Stresser, no trevo da Puc, na Marechal Floriano e no Xaxim. A construção de trincheiras e viadutos, com a consequente retirada dos sinaleiros, que eliminaria o trânsito lento.

Mas, oque os gênios da nosso adminsitração pública fizeram? Ao invés de construir os viadutos e trincheiras, e tirar os sinaleiros, os desgraçados enfiaram uma dezena de semáfaros a mais. No trecho entre a Puc e o Xaxim, onde antes haviam quatro sinaleiros, existem pelo menos OITO. É uma conta fácil, meu Deus do céu. os sinaleiros FODEM o trânsito e os caras, ao invés de elliminálos, MULTIPLICARAN-NOS.

É uma senhora palhaçada.

Sei que todo mundo já se "apercebeu" disso, maseu tinha que me expressar e perguntar? Quem foi o jegue que projetou esse absurdo que é a Linha Verde? Quem passa por ali nota facilmente que o asfalto ficou bom (não ótimo, pois existem muitas ondulações e, pasmem, remendos), mas o trânsito PIOROU MUITO.

Eu tenho uma teoria. O nosso prefeito, sabiamente, deixou as trincheiras e os viadutos para um segundo plano... leia-se para concorrer ao governo do Paraná e ter um trunfo nas mangas. Ele nem precisaria disso, mas acho que como por mágica, as trincheiras e os viadutos irão surgir como proposta de campanha para acabar com o caótico trânsito da Linha Verde.

Além disso, com as distrações que serão geradas pela Copa do Mundo, devem atrasar, e muito, a chegada da Linha Verde ao seu trecho final, bem próximo da casa dos meus pais e da minha futura moradia.

O que vocês estão achando dessa nova avenida?

19 março 2009

arlindão manda muito...

Gosto um bocado de samba. Desde o de gafiera, até o samba canção. Cartola, Miltinho, Ataulfo Alves, João Nogueira, entre outros. Dois caras que admiro muito e que fazem muito bem aos meus ouvidos são Arlindo Cruz e Sombrinha.

É um samba gostoso, bom de se ouvir, de se cantar, de se sambar. Letras bem humoradas, com histórias, bem escritas e fiéis a um mundo que talvez nem exista mais, mas que nos jogam nos braços do saudosismo.

Com 30 anos de carreira e com suas músicas gravadas mais de 550 vezes por diversos artistas, como Zeca Pagodinho, Beth Carvalho, Jorge Aragão, Almir Guineto, Alcione, Maria Rita, Rappin Hood, Marcelo D2 e muitos outros, Arlindo Cruz virou pop. Tanto que a MTV lança em abril o CD e DVD “MTV ao Vivo Arlindo Cruz”.

O programa vai ao ar pela MTV dia 17 de abril, as 22h30. Confesso que há tempos larguei mão da MTV, um pouco seduzido por otras atrações da TV a cabo, mas muito pela qualidade do canal, que a meu ver caiu muito. De qualquer forma, volto a dar audiência para elas só para prestigiar o Arlindão.

Samba da melhor qualidade, com o selo de aprovação do Simprão. Bah... vê se pode.

Perguntas: Vocês gostam de samba? Já ouviram Arlindo Cruz? Ouçam (a internet, o youtube e e-mule estão aí para isso). Depois me contem o que acharam.

Segue um exemplo ai embaixo...

03 março 2009

tijolo na sapatilha...

Para o pessoal da astrologia, existe o tal de Inferno Astral. É um período em que só acontece cagada na vida do caboclo. Eu não sou muito de acreditar em horóscopo, astrologia e afins. Sou daqueles que acredita quando as previsões são boas, se é que alguma vez elas não são.

De qualquer forma, eu acreditando ou não, os dias que antecederam meu aniversário foram uma bosta, em sua grade maioria. Desde pequenas coisas, até um furo no meu orçamento por problemas com o meu carro. Esperei, ansiosamente, que o período de desgraças passasse e hoje acredito que tudo está mais calmo. Ainda sinto o reflexos do conserto do carro, mas vou me recuperando.

O problema é você se deparar com desgraças ainda maiores e aí se dar conta de que aquilo que você julgava serem problemas, não passavam de pequenos contratempos.

Dia desses saí tarde da firma. Isso acontece quando vamos fazer os jogos durante a noite. Como não existem ônibus circulando com frequencia depois da meia-noite, ganhamos um vale-taxi para ir para casa.

Proseando com o motorista, pude perceber que aquele ditado (desgraça pouca é bobagem) tem muito sentido. Minutos antes de me apanhar no jornal, o cara tinha sido assaltado por dois "meliantes". Os caras, bem vestidos, educados e "faladores", pediram a corrida até a região da Sanepar, perto do parque dos Peladeiros. Na hora de acertar a corrida, cano no pescoço e assalto anunciado.

Todo a grana arrecadada na noite árdua de trabalho foi levada, além dos costumeiros R$ 80ão que se usa para troco. Dois celulares e um relógio. Os bandidos, simpáticos, falaram que o cara podia ficar tranquilo que eles nao fariam nada que o machucasse. Tentaram levar o GPS que o taxista tinha no carro, mas atendendo aos pedidos do profissional do volante (que é novo n serviço e ainda não conhece a cidade direito) deixaram a ferramenta de trabalho. "Pior, tive que agradecer aos caras por nao terem levado o GPS. Pior ainda, quando eles iam saindo disseram que a vida está difícil e por isso eles tem que roubar".

Mesmo com marca do cano do 38 no pescoço e pernas que mal apertavam o acelerador, o valente taxista foi para a lida. Ignorou as recomendações da "central" e foi tentar recuperar o que foi perdido. Vida dura, vida difícil.

Enquanto me contava essa história, o cara me dispara essa: "Porra... ainda por cima minha mulher me largou essa semana". Puta que o pariu. O cara tava muito fodido. Disse também que dias antes gastou uam grana porque o carro quebrou. Lamentou a dificuldade de levar comida para casa e mimos para o filho (de outro casamento frustrado) e da saudade da mulher que o abandonara dias antes.

Depois de tudo isso, vejo que a pedrinha do meu sapato, pode ser bem menos relevante que o tijolo na sapatinha dos outros.

Reclamar é fácil. Lamentar também. E dar a volta por cima?
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13 fevereiro 2009

realizações...

Tá, tudo bem. Ainda não fiz um filho. Mas, pelo que pede a sociedade, sou quase um homem completo e realizado. Já plantei uma árvore (Uma não, várias árvores. Aliás, a última delas - que nem árvore é - já deus seus frutos, como vocês bem podem ver ao final deste texto) e escrevi um livro (não exclusivamente meu, mas já tive poesias publicadas em um, co-escrevi outro com vários ex-colegas de faculdade, além de publicar matérias todos os dias. Aliás, para jornalista de imprensa diária, é quase que uma sacanagem lhe cobrar a autoria de um livro. Fazemos isso por ofício, todos os dias. Cada matéria é um capítulo das nossas ou das vidas de alguém) .

Essa semana, depois de alguns meses de ansiedade, consegui realizar outro sonho. Graças a ajuda fundamental da minha amada noiva Daniele (e, mais importante do que TODOS, meus pais. Além de me proporcionarem a chance de respirar e poder gozar os prazeres da vida, nos ajudaram financeiramente. Sem eles, esse sonho não seria possível), compramos nosso teto. Lugar lindo, do jeito que sempre quis, para começarmos uma vida. Não tem o luxo que você pode imaginar, nem é num bairro nobre da capita, mas é o nosso canto. Ninguém nunca vai nos poder tirar o direito de dizer "nosso canto". Nosso, mas que é nosso no sentindo muito mais amplo do que o casal. É dos meus amigos, da minha família. É de quem eu amo e respeito.

Dali sairão muitas histórias para contar, muitos "causos", muitas fotos, muitas lembranças. O começo de tudo... de uma história de amor familiar. Certamente fonte de inspiração para muitos textos que aqui compartilharei com aqueles que me prestigiam. Aliás, fiés amigos que me dão a honra de passarem por aqui diariamente.

E, para os que lerem esse texto, digo: Ai de vocês se um dia, dentro da minha casa, pedirem para, por exemplo, abrirem a geladeira, pedirem licença para ir ao banheiro, para abrir um guarda-roupas, ou qualquer tipo de formalidade. Não os perdoarei. Minha casa, é sua casa.

Deixem estar... o tempo dirá. Sou um homem feliz.




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09 fevereiro 2009

privacidade...

E a nossa privacidade? Definitivamente ela deixou de existir com a aburda expansão da internet. Não nos sentimos mais sozinhos nesse mundo em momento algum. O fenômeno Google acabou com nossa tentativa de sermos discretos ao comentar uma receita de bolinho de chuva em site de culinária, sem que ninguém saiba. Ou de deixar um perfil em sites de relacionamentos buscando uma transa quente, sem que nossos pais (que hoje estão mais interados das novidades tecnologicas que nós) tenha acesso a isso.

Um bom remédio para não endoidar é ignorar algumas coisas e tentar disponibilizar o mínimo de informações pessoais em qualquer parte da internet e até do seu computador. Afinal, quem me garante que aquela história que foi divulgada ha um tempo atrás, de que a microsoft instalou disposivos de rastreamento e monitoração em tempo integral de tudo que voce faz no computador, não é verdade.

A prova de que é quase impossível se esconder se você já teve algum contato com a internet aconteceu durante minhas férias. Vou contar para vocês...

Em Foz do Iguaçu, durante uma parada no Centro para meus amigos Leandro e Patrícia irem ao banco, um fato inusitado aconteceu. Quando saiu do carro, sem querer, a pati se enroscou na alça da sua maquina fotografica e, sem perceber, a derrubou na rua. Ninguém percebeu. Eu arranquei com o carro para dar a volta na quadra. Olhando pelo retrovisor, esperando o sinal abrir, vi um cara se abaixar, pegar algo no chão, e abrir um largo sorriso. Aquilo me chamou a atenção, ainda não sei bem porque. Foi um pressentimento, um sexto sentido, sei lá.

O cara entrou em um carro e saiu, passando ao lado do meu carro. Por instinto, falei para minha noiva anotar a placa. Ela, rindo, anotou e eu, sem botar muita fé, ri também. Quando Le e Pati voltaram para o carro, adivinha... Ela tinha derrubado a maquina na rua e não é que o cara pegou e entrou naquele carro?

Muito bem. Imediatamente começamos uma jornada investigativa. Pela placa do carro, rapidamente descobrimos o nome do proprietario do veiculo (com a ajuda de contatos no Detran). Tentamos levantar mais informações sem usar a rede e não conseguimos. Chegando no hotel, o casal foi na internet e digitou o nome da mulher (dona do carro) no google. Chazamm... Pirilimpimpim... Cabum... Eles descobriram quase tudo sobre a mulher. Nome de parentes, que ela estava inscrita em concursos publicos, endereço e telefone.

Fomos no local, mas a mulher e o marido (que tinha um tempra, nome do referido carro) haviam se mudado. O telefone nao existia mais. Conversamos com vizinhos e levantamos algumas informacoes... Na lista telefonica, achamos pessoas com sobrenomes iguais e tentamos uma ligacao. No primeiro contato, descobrimos que o cara que atendeu era irmão na mulher em questão. Descobrimos o endereço e fomos lá.

Imaginem a cara do cara quando expliquei a história. Eles, até hoje, não sabem como descobrimos tudo aquilo. A máquina, estava com o Beiço (amigo do motorista do tempra, que encontrou a maquina). Marcamos para o dia seguinte e menos de 24h depois, recuperamos a camera.

Tudo ali, na internet. Privacidade é o cacete.

Hoje procurei pelo telefone de uma fonte para uma matéria e ninguem tinha. Digitei o nome do cara no google e pá... telefone e e-mail à minha disposição. É... definitivamente não estamos mais sozinhos nesse mundo.

02 fevereiro 2009

fé...

Por formação religiosa familiar, sou católico apostólico romano. Confesso que não praticante com fervor, mas já tive meus dias. Época boa, infância feliz, catequese, coral infantil e festas juninas de igreja. Churrascão de domingo.

Aos poucos meu interesse e minha frequência nas igrejas diminuiu consideravélmente. A inúmera série de perguntas sem respostas e, principalmente, por não concordar 100% com algumas das doutrinas pregadas pelo catolicismo, me afastaram do convívio dominical com a igreja.

Minhas dúvidas sobre a real missão do catolicismo vão longe. Eu, por exemplo, sou quase um seguidor do Dan Brown, autor de O Código da Vinci e demais best-sellers. Acho que Jesus foi um homem comum, que conseguiu cativar, emocionar e deixar discipulos, tamanha sua fé e determinação. Mas que foi um homem, semelhante a nós (como a bíblia sempre fez questão de afirmar).

O pé atrás com o catolicismo não é só meu. Com o crescimento de outras religiões, as igrejas foram ficando cada vez mais vazias e a minha particularmente, São Pedro e São Paulo, no Tingui, bate recordes de desistência. Para se ter uma idéia, na minha época, as missas das 10h30 de domingo eram as mais concorridas. Parte de mim acredita que os fiéis iam só para me ver cantar as belas canções religiosas, mas a verdade é que a fé das pessoas era outra. Neste último domingo (e em outros que fui recentemente), a igreja estava vazia, com meia dúzia de gatos pingados).

Hoje o catolicismo é triste. Segue-se com o mesmo discurso de que temos que viver uma vida de penitência para pagarmos o que jesus sofreu por nós. É uma divida, que na minha opinião, pode ser paga de outra forma. Se tudo que prega a bíblia for verdade, considero o que jesus fez foi nos dar uma chance para vivermos melhor e com mais igualdade. Não para sofrermos e temermos a Deus.

Os padres de hoje em dia, salvo raras excessões, também não ajudam. Rezam a missa no mesmo ritmo que os antigos sacerdotes. Com o sotaque polonês e tudo. O sermão fala dos problemas da galiléia e não usam como exemplos as coisas do nosso dia-a-dia. Não há fé que resista. As músicas, por exemplo, também "pioraram". Tentam modernizar a coisa incluindo guitarras e amplificadores, mas cantam letras que, por vezes, tem trechos em latim (ou aramaico, sei lá).

Adoraria educar meus filhos com base no catolicismo, mas não sei não. Hoje, as vezes, me pego acreditando que a igreja só existe para manter a fé nos seus trilhos econômicos... "Quebre uma pedra, e eu estarei lá. Rache uma madeira, que estarei lá". Jesus, Deus ou a fé não precisam de uma "casa" para nos influenciar.

... ah, para quem acha que eu não acredito em Deus, quem mais teria "as moral" de fazer isso aqui embaixo? Não preciso dizer...Estive lá e comprovei que "o cara" é foda.


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27 janeiro 2009

bom conselho...

Vou bem menos ao cinema do que gostaria. Normalmente dou a desculpa da falta de grana para não ir com frequencia, mas no final das contas me pego gastando 10 pila em qualquer boteco xexelento, enquanto poderia gastar metade disso no cinema. Sempre tento mudar isso e, quem sabe, um dia consigo. Não é por falta de "querencia", como diria o caboclo.

Hoje fui ver o novo do Brad Pitt, o Curioso Caso de Benjamin Button. Meu, filme loco da porra. Muito bem produzido e com pelo menos um Oscar garantido. A maquiagem do filme é espetacular. Tanto Brad Pitt quanto Cate Blanchet ficaram perfeitos "envelhecidos", além de darem um show de interpretação. Achei um pouco longo (2h30, talvez um pouco mais), mas é um filme bonito.

A mensagem que passa é bem positiva e nos faz querer jogar pela janela qualquer tipo de relógio. Aproveitar o tempo para viver intensamente é o mote da vez. Ser feliz, sendo simples e valorizando àqueles que amamos. Sem diferenças de cor, credo, orientação. Apenas amar. Um amigo, uma amiga, um amor, um bicho, uma comida, uma paisagem, um instante uma cor, um momento, enfim. Estar com quem se ama, se admira, é um prazer que deve ser vivido intensamente.

Abrace mais, beije mais, toque mais. Não fique acanhado... jamais corra o risco de deixar que alguém que voce ame fique sem saber (ou tercerteza) do seu amor por ela. Parece piegas, não parece? Mas sei lá. As vezes existem pessoas que gostam da gente, gostam mesmo, mas que por uma razão ou outra não nos dizem. É triste isso. Adoraria saber de quem me gosta, o tamanho dessa admiração. Faz bem para a alma. Esse é o verdadeira elixir da juventude.

18 janeiro 2009

o poder das novelas...

Nesta semana que passou terminaram duas novelas que eu vinha acompanhando há algum tempo. A primeira delas Pantanal, reprise oferecida pelo SBT aos brasileiros. A novela que revolucionou a dramaturgia brasileira e serviu a Globo de excelentes atores, terminou numa atípica terça-feira (pelo padrão global acostumamos a ver o último capítulo na sexta, com reprise no sábado).

Para os saudosistas, foi muito prazeiroso acompanhar novamente a novela de Benedito Ruy Barbosa, exibida anteriormente pela Manchete. Interpretações impecáveis como a do Zé Leôncio (Claudio Marzo) e do Tenório (Antônio Petrim) encheram os olhos dos espectadores. Uma das cenas finais, quando o personagemtadeu (Marcos Palmeira) e seu pai Zé Leôncio se reconciliam, me levaram às lágrimas.

Já na sexta-feira acabou a novela A Favorita. Comecei a assistir da metade para o final, principalmente porque todos ao meu redor assistiam. Foi bem bacana também, mas certamente sem o mesmo brilho e nem profundidade do Pantanal.

É impressionante a força que as novelas têm entre as pessoas. Um exemplo desse poder?

No sábado fui a uma pizzaria aqui perto para, obviamente, engordar mais um pouco. Conversando com as meninas que atendem no local recebi uma informação muito curiosa e interessante. Na sexta-feira, durante o horário da novela, um movimento extremamente anormal lotou as pizzarias da cidade. E olhem que na sexta o movimento já bem grande.

Como as "donas de casa" se negaram a cozinhar no horário da novela (claro que isso é uma suposição minha, considerando que o horario das 21h é atípico para jantares, ainda mais nas sextas) o movimento triplicou nos restaurantes. Tanto no balcão, quando pelo telefone. No balcão, mais de 90% das compras foi realizada por homens. As mulheres só pediram pelo telefone.

Eu gosto muito de novela. As classifico como um livro. É evidente que os folhetins são mais pobres e muito menos "cultos", mas não entendo muito bem o radicalismo de algumas pessoas que são contra as novelas.

Como telespectadores, as pessoas têm o maior poder de todos: o controle remoto. Não gostou, mude de canal. Tudo bem que o mundo é cruel e nem sempre tem algo que preste passando no outro canal, mas a liberdade de escolher o que quer assistir é uma vantagem que o espectador tem.

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16 janeiro 2009

crise...

E nessa onda de crise mundial (é crise para tudo quanto é lado), porque não uma crise de criatividade textual? Sinceramente, estou afundado nela. Andei relendo as últimas coisas que escrevi e cheguei a conclusão de que a crise me afetou.

De qualquer forma, espero que tudo passe.

Acho que as coisas devem melhorar na semana que vem. Volto de férias e escrever diariamente, por ofício ou prazer, te fazem exercitar a escrita. Como todo bom exercício, com a prática se chega até a perfeição (ou deveria se chegar).

Projeto um 2009 bacana, mais produtivo e criativo. Tanto no campo profissional, como no pessoal. Muita coisa se definirá nos próximos meses e os rumos da minha vida estão diretamente ligados a esses acontecimentos vindouros.

A sorte está lançada e a crise que vá à puta que pariu.

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15 janeiro 2009

estradas...

Nas minhas férias, que já estão quse no fim, optei por realizar um antigo sonho meu. Quando não tinha carro, sempre quis pegar a estrada e conhecer lugares que não conhecia. No Paraná sempre tive três objetivos claros: Vila Velha, Lapa e Foz do Iguaçu. As duas primeiras eu nunca tinha ido e tão logo tirei minha carteira de motorista e descolei uma caranga, pude conhecê-las.

Coincidência (ou não, obviamente), meus irmãos de coração, Leandro e Patrícia, estavam juntos comigo nessas duas oportunidades. Como não poderia deixar de ser, me acompanharam também na terceira aventura.

Depois de saírmos do litoral paranaense, fomos para Curitiba para uma boa noite de sono. Em seguida, nós quatro (a Daniele junto, é claro) fomos direto para Foz. Por lá rodamos um bocado. Visitamos Ciudad del Este duas vezes, a Argentina umas 4 vezes (incluindo dutty-free, Cassino e Cataratas), as nossas cataratas e tudo mais.

Depois seguimos para Guaíra e Salto del Guairá, também no Paraguai. Em seguida fomos a Campo Mourão e Prudentópolis, para, por fim, retornar a Curitiba. Sete dias depois e quase 2,2 mil quilometros rodados. Boa companhia, muuuitas histórias e o meu noivado depois, me sinto realizado e pronto para mais um desafio. Onde as quatro rodas me levarão na próxima vez? Só Deus sabe, mas de uma coisa eu tenho certeza, da estrada eu nunca irei me afastar.

ps... ah os pedágios. Gastamos, nessa viagem, quase 100 reais em pedágios. Escapamos deles em várias ocasiões, quando cortamos o estado por rodovias públicas. Encontramos alguns trechos bem ruins, mas outros em bom estado. Mas, convenhamos, não tem nada igual a andar em estradas pedagiadas e duplicadas (quando for o caso).

Confesso que não ligo de pagar a taxa para ter uma estrada segura e bem cuidada, mas o preço beira o ridículo. O pedágio de manutenção devia ser regulamentado por alguma lei, ou sei lá o que. Ou então que mantenham esse preço por um período, mas que dupliquem todas as estradas.

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13 janeiro 2009

amar é...

Bem amigos, cá estou eu de volta.

Hoje eu gostaria de falar de um tema que é bastante corriqueiro para mim, mas que as vezes é desconhecido por alguns dos meus colegas (os homens, a maioria, mas também pelas mulheres): o romantismo.

Sou um romântico por natureza. Não sei como isso nasceu em mim, mas faz parte do meu dia-a-dia há muito tempo. Talvez eu tenha mergulhado nesse universo atípico do romantismo pelas dificuldades que um "gordinho bonitinho, mas que é só meu amigo" teve durante uma adolescencia de poucos relacionamentos amorosos.

Por sair atrás dos meus amigos no quesito beleza/formozura, eu precisava me superar para "ganhar" a mulherada nas atitudes... na lábia mesmo. Por isso (e por outros motivos) sempre fui avesso à baladas. Na balada voce ganha a mulher no visual, sem muito tempo para a conversa, a conquista. Gordinhos e gordinhas, feios e feias sofrem meus amigos, tenham certeza disso.

Imerso num universo de romantismo, tendo como parceiros insubstituíveis o rei Roberto Carlos e o mestre Vinicius de Moraes (um popular, outro literato) costrui minha carreira como romântico.

Assim ganhei algumas gatinhas (outras nem tanto), mas sempre pessoas agradáveis, com conteúdo e boas de se conviver. A última delas (última mesmo, literalmente) foi minha Daniele.

Me divertia quando no começo do namoro ouvi várias amigas delas dizendo que meus galanteios, minhas flores, minhas poesias e gentilezas teriam prazo de validade curto. Que eu seria assim só no começo do namoro. Deixo a pergunta no ar, para que ela responda (se um dia aparecer por aqui). Mudei? A maioria, ou todos, os namorados e maridos das amigas delas mudaram... eu não.

Sou assim. Gosto de amar e de deixar isso bem claro. Confesso também que gosto de sofrer por amor. Fico até mais inspirado. Mas, por outro lado, espero não mais sentir isso. Deixo esse meu lado "doente de amor" para os módões sertanejos que tanto gosto.

Enfim... puxei este tema para comunicar a quem me lê que há cerca de cinco dias eu fiquei noivo da Daniele. Pensei, pensei e pensei muito em como tornar o momento inesquecível para mim e para ela. Combinei com um casal de amigos (Leandro e Patricia, obrigado por tudo). Eles levaram as alianças durante a viagem que fizemos a Foz do Iguaçu. Depois de três dias tensos (para mim, já que ela não sabia de nada), fomos nas cataratas, do lado argentino. Como a Garganta do Diabo ao fundo (esquisito para se iniciar o que promete ser um matrimônio não?), pedi a mão dela em casamento. Turistas aplaudiram e uma delas, uma simpática chilena, até chorou.

O amor, definitivamente, está no ar. Mas também nas águas daquela maravilha da natureza chamada Cataratas do Iguaçu.

Experimente o romantismo amigo (a) leitor (a). Eu pratico todos os dias, pois como diria o REI, "Sou aquele amante à moda antiga... do tipo que ainda manda flores".



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02 janeiro 2009

2009...

Minha gente. Obrigado pelas inúmeras visitas desde 2008 que já foi. Desculpem-me se as vezes voces deram com a "cara na porta",sem novas atualizações. Espero que 2009 seja bem melhor para todos... que seja único... inesquecível.

Entro em férias do blog hoje, mas volto em no máximo 15 dias. Voltem, por favor.

abraços para todos. Obrigado pelo carinho de sempre.