Na quinta-feira encarei uma micro-crise no meu relacionamento. Ferrado de grana, propus “pular fora” de uma viagem à Ponta Grossa para participar das festividades do cumpleaños do meu cunhado e aproveitar o feriado. A mulher queria matar a saudade de parentes e amigos e eu ia no embalo, pensando em descansar e fugir dos problemas (financeiros) que surgem na nossa vida.
Foi uma choradeira. A mulher, embora tenha concordado que as dificuldades financeiras têm sido um complicador nas nossas vidas, se rebelou e disse que não iria se eu não fosse (a ideia era ela ir de ônibus e eu ficar por aqui para reduzir os custos da viagem). Depois da “discussão”, satisfeito por ter passado para ela que a coisa não estava nada boa, cedi e fomos para lá na sexta-feira.
Se eu soubesse (suspeitava) que tudo seria como foi, não teria criado essa micro-crise. Na ponta do lápis, o custo foi praticamente o mesmo indo de carro do que ela ter ido sozinha de busão. Só gastamos com gasosa e pedágio. SÓ. Lá, tudo bancado pelo irmão (que não é rico, longe disso mesmo), mas é magnata de amigos. Numa força tarefa, locaram uma chácara e forneceram a carne. O povo que ia para lá (nos três dias de festa, típica de polaco) só precisava levar a bebida.
Gente muito boa, música boa (tinha um violeiro no sábado a noite que era sacanagem. Tocava muito), clima agradável por demais, comida e bebida da melhor qualidade e descanso merecido. Barraca armada em local estratégico, perto de um “córgo” (córrego, para quem não manja do linguajar caboclo), pescaria (120 lambaris de saldo por um dia de pesca), duzentas picadas de butucas e “porvinhas” e um sorriso largo, de orelha a orelha.
Baterias recarregadas (após levar uma canseira das priminhas fofinhas da patroa), alma lavada. Cheiro de peixe nas mãos, mas cabeça leve. As contas vencidas seguem atrás de mim, mas terão mais trabalho do que nunca para me derrubar. Sou feliz... simples, mas feliz. Seja você também.
Boa semana.
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Um comentário:
é isso aí!
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