26 janeiro 2007

letaninad....

Vale a pena escrever algo hoje. Talvez o último dia 22 não tenha significado nada para vocês, perdidos que se acham por aqui. Mas para mim foi especial. Talvez hoje eu nem consiga dimensionar a importância da data em questão, mas sei que daqui um tempo vou lembrar do dia 22 de janeiro com muito carinho e, porque não, comemorá-lo.

letaninad

Raios do sol invadem
Cada espaço
Cada veia
Cada vácuo... imediatamente

Luz
Calor
Arrepio.

Não entendo o que se passa
Procuro explicar
Talvez descrever...

Mas é inexplicável
Inteligível.
Indecifrável.

Só se sente
Só me aquece
Só transforma

Entro em curto
Entro em pane.

Me transformo... Que se dane

Antes Sol...
Hoje Dani.

22 janeiro 2007

tá funcionando...

Ano novo, vida nova. Engraçado como as coisas são... Será este meu ano? Naquele papo de promessas e pedidos de Ano Novo, levando em conta também as cores das roupas e coisa e tal, eu venho considerando isso a cada 365 dias que passam. Amarelo = dinheiro (ou estabilidade finacneira), vermelho = amor (quem sabe um novo e verdadeiro amor), branco = paz e assim por diante. As coisas estão dando mais certo do que eu imaginava. Quem viver verá...

Dia desses comprei um CD do Cartola... daqueles de 9,99, duplos da série Bis... Negada (brancada, amarelada, azulada e similares)... coisa linda o tal do CD. Só sambinhas canção de encher os ouvidos e o coração. Alguams músicas eu já conhecia, mas outras eu tive o prazer de ouvir pela primeira vez.

Vai aqui uma amostra do que eu tive o prazer de descobrir.

Peito Vazio (Cartola e Elton Medeiros)

Nada consigo fazer
Quando a saudade aperta
Foge-me a inspiração
Sinto a alma deserta
Um vazio se faz em meu peito
E de fato eu sinto em meu peito um vazio
Me faltando as tuas carícias
As noites são longas
E eu sinto mais frio.

Procuro afogar no álcool
A tua lembrança
Mas noto que é ridícula
A minha vingança
Vou seguir os conselhos de amigos
E garanto que não beberei nunca mais
E com o tempo
Essa imensa saudade que sinto
Se esvai

14 janeiro 2007

dorme querida...

Insipirado, ou não (vocês que julguem), rabisquei umas palavrinhas para uma pessoa muito especial. Ela surgiu na minha vida quando eu nem imaginava... Chegou de mansinho, com ousadia e determinação, e me conquistou. A distância, por hora, prejudica o desenrolar da nossa amizade. Mas... o tempo (para quem já esperou tanto), desta vez, é meu aliado.

Dorme querida...

Que a madrugada caia mansa sobre seu corpo
Que o orvalho se forme suave na tua pele
Que refresque teu sono

Quando estiveres relaxada
Que seus pensamentos pairem no infinito
E que encontrem com os meus

Só assim você vai saber o que sinto
E entender porque te adoro

11 janeiro 2007

fênix...

Então... apesar de doente (de cama) estou feliz. Minhas férias estão acabando (já estava entediado) e minha vida vai se ajeitando. O coração está vivo e batendo cada vez mais forte... Mais do que vivo, o coração está encantado... fascinado. Vamos ver como ele termina esse primeiro mês de 2007.

Posto hoje uma letra de um dos meus ídolos, Raimundo Fagner. A poesia é dele e do compositor Carlos Colla. Aproveitem. Recomendo.

Motivos Banais (Fagner e Carlos Colla)

Eu só queria encontrar com vc outra vez
Para fazer tudo aquilo que a gente não fez
Reencontrar o desejo e a paixão
Essas loucuras que meu coração
Só admite sentir quando esta com você

Eu só queria tentar pela ultima vez
Para entender por que foi que esse amor se desfez
Felicidade ficando pra trás
Coisas pequenas motivos banais
Pena que a gente só vê tarde demais

Mais uma vez, eu e você, paixão da minha vida
Mais uma vez, quem sabe talvez
A gente encontre outra saída
Mais uma vez para gente saber que não se amou inutilmente
Mais uma vez a ultima vez a vida deve isso para gente

Eu só queria tentar pela ultima vez
Para entender por que foi que esse amor se desfez
Felicidade ficando pra trás
Coisas pequenas motivos banais
Pena que a gente só vê tarde demais
Mais uma vez, eu e você, paixão da minha vida
Mais uma vez, quem sabe talvez
A gente encontre outra saída

Mais uma vez para gente saber que não se amou inutilmente
Mais uma vez a ultima vez a vida deve isso para gente

05 janeiro 2007

as mesmas "boas" novas...

O ano virou
Como uma noite qualquer
O "clássico" banho de mar se repetiu

Lavou e levou tudo... de volta

Angústias, que ainda me arrebatam
Objetivos que não foram cumpridos

Tentamos nos enganar novamente
Traço metas e arquiteto projetos complexos
Banhado por cidras barata
E clorifórmios fecais salgados

A companhia fraternal vale a pena
Apesar de mais um ano sozinho

Quem sabe no ano novo que vem
Eu tenha alguém sóbreo nos meus braços
Que pule alto para o meu abraço
E diga "Eu te amo" com hálito fresco

... e que me faça feliz