28 novembro 2007

divagações...

Dudu, o defensor das classes oprimidas está de volta. Hoje vamos falar sobre os policiais militares. Acho que só eu tenho a capacidade de defender um cara que foi culpado por um acidente de trânsito, mas tudo bem.

Vocês sabiam que se um policial bater a viatura durante seu expediente ele é o responsável pelo conserto da mesma? Se ele tiver perseguindo um bandido e na perseguição tombar a viatura, é do bolso dele que sairão os 15 mil reais para o conserto? Que nenhuma das viaturas tem seguro?
É meus caros... essa é a realidade. Durante o período que estão nos servindo e nos protejendo, os policiais precisam cuidar para não arranhar as viaturas, senão seus vencimentos serão direta e profundamente atingidos. Não tô falando que nós, cidadãos que pagamos impostos, devemos arcar com mais esse custo. Mas não tem um mísero seguro para as viaturas? Porra, façam me o favor. E tem outra... durante o pós batida, descobri que os caras tem duas viaturas para cuidar de 12 bairros... que segurança é essa?

Outro lado da moeda

Mas, durante a esperaça pelo BPtran, chegou um momento em que cinco viaturas (com dois pms cada) e duas motos estavam no mesmo local. Parecia que eles brotavam do chão. E eu no meio, sob os olhares recriminatórios de quem quer que passava pelo local. "Olha meu filho, se não estudar e comer direitinho, vai terminar como aquele ali ó. Cercado de policiais", disse certamente uma mãe zelosa.

Mais os dos Pms...

Essa foi um cobrador de ônibus que soltou. Ao ver dois policiais mandando ver num caldo de cana, o trocador soltou: "Ah tá... liga no 190 agora e diz que tão roubando a sua casa pra ver se aparece algum deles. Pra tomar caldo de cana sempre tem tempo"... Po, ai acho maldade. Os caras nem podem tomar uma garapa num calor lazarento daqueles? Sei lá... acho que podem sim.

23 novembro 2007

linda demais...

Então. Ontem vi pela terceira vez o 007 Cassino Royale e hoje vi o filme a Cruzada. Ambos filmes excelentes e que recomendo para voces amigos. Mas faço outras duas recomendações sobre essas duas recomendações. A primeira é o desempenho do novo James Bond, interpretado por Daniel Craig. O cara é fera e deu um ar de canastrão que o Bond não tinha. Acho que ficou bem legal...

A outra recomendação, a mais importante delas, está na foto aí embaixo. Ela está nos dois filmes que citei e dá um tempero único em ambos. LINDA demais e é até talentosa. Mas, vale ressaltar e frisar, é LINDA DEMAIS... o nome da belezura é Eva Green... Apreciem a foto da moçoila.


21 novembro 2007

mulher maraviiiiilha...

Vamos analisar a vida... (tarefa super simples). Hoje vinha eu caminhando belo (?) e formoso (?) pela Rua Marechal Deodoro quando vi um amontoado (até aquele momento pequeno) de gente olhando para o céu. Seria um pássaro? Um avião?

Não, não... uma louca que "balangava" as pernas sentada no parapeito de um prédio que fica logo ao lado da galeria Suissa. Bem, pra começar noto uma clara necessidade de atenção da suicida em potencial. Sim, pois afinal o caboclo que quer se matar não precisa de platéia. Mas tarde ficamos sabendo que ela cedeu aos apelos dos policiais e "se entregou".

Mas quero analisar alguns detalhes e fatos observados por esse que vos fala enquanto eu esperava a desgraçada se jogar (obviamente fiquei apenas no "uuuhhhhh", já que a convarde não se jogou [digo covarde porque sou contra o suicídio. Primeiro por motivos óbvios e segundo porque acho que é a maneira mais fácil de se livrar dos problemas. Tudo bem, tem a depressão e tal, mas pra tudo existe uma saída. Essa não é a melhor delas]).

A primeira, e talvez mais hilária, saiu de um senhor que passava por trás de mim. Nem vi seu rosto, já que ele passou, fez o comentário e saiu andando.

- O que tá acontecendo aí?
- Uma mulher que se jogar lá de cima
- Putas que o pariu. Pra trabalhar nêgo não tem disposição, mas pra se matar sim.

(nota do blogueiro: Bem, analisando o comentário desse senhor tenho a dizer: hahahahahahaha).

Mais um comentário foi certeiro. O homem chegou e sem rodeios disparou.

- Puta merda. Só pra foder o trânsito. Deixa que eu subo lá e empurro!

(nota do blogueiro: Esse comentário merece nova análise: haehaehaehaheahe).

Pena que não pude ficar mais tempo, pois já começavam a surgir versões para a história da suicída. Diziam que ela trabalhava lá no prédio mesmo e sempre teve o sonho de voar. Como deu minha hora, tive que ir embora sem ouvir tantas outras versões que eram contadas pelas calçadas da Mal. Deodoro.

Outra coisa que queria comentar era sobre a curiosidade mórbida de todos os transeuntes e o desejo de ser parte da história ao flagrar o vôo final da mulher maravilha. A cena era engraçada e sinto não estar com a minha ex-inseparável máquina fotográfica. Voce olhava para as calçadas e era um mar de gente empunhando celulares e máquinas digitais à espera do salto final. Todos loucos para flagrar a desgraça e tentar vender para a TV ou para o jornal. Todo mundo se ferrou e teve cãimbras nos braços à toa.

15 novembro 2007

80tinha...

Sinceramente não esperava que essa brincadeira fosse tão longe. Essa é a postagem de número 80 deste blog O SIMPRÃO. Coincidentemente nesta quarta-feira atingi o número de 800 leituras (sei lá quantos pageviews e visitas únicas). Tenho gostado de escrever por aqui e espero que o pessoal que entra por aqui quase todos os dias continue me prestigiando e sempre comentando os "qualquer-coisa" que escrevo aqui.

Hoje foi um texto a lá coice de porco, bem curtinho. Bom feriado aos que ficam ou viajam.

12 novembro 2007

o encontro...

Hoje recebi um e-mail do meu grande amigo Luiz Guilherme Gaertner, ou LG para todos (não só os íntimos). Leitor assíduo e participativo desse Blog, ele me mandou um texto que narra mais um capítulo da bonita história de Patrick e Camille (leia mais). Obrigado LG.

Depois de se conhecerem virtualmente, os dois tiveram o primeiro encontro face-a-face. Parece que rolou legal, com coincidências e rostos corados. Não tenho absolutamente nada a ver com isso, mas aqui de Curitiba, do aconchêgo do meu lar, desejo felicidade para o amor.

Leia mais sobre o encontro do casal de NY

09 novembro 2007

piá bom...

Olha que é difícil alguma coisa que venha dos Estados Unidos me chamar a atenção, mas o personagem desta notícia merece. Num mundo machista e feminista (é sim) uma atitude dessas merece meu respeito. Num mundo em que mulheres cada vez mais se encantam por cafajestes e homens que elas mesmo dizem odiar, um bom e velho romântico ganha notícia de primeira página.

O caboclo se apaixonou à primeira vista. Quem nunca passou por isso? É uma sensação muito gostosa e ir atrás dessa paixão é louvável. Pena que a moça não se encantou na mesma proporção, mas ela permitiu o primeiro passo e uma amizade se formou. A partir daí, é com o caboclo.

xxx

Site ajuda jovem dos EUA a encontrar sua musa do metrô
Da Agência EFE


Um jovem romântico americano ganhou destaque nas edições eletrônicas de jornais nova-iorquinos, após criar um site para encontrar uma mulher por quem se apaixonou durante uma viagem de metrô em Nova York. A iniciativa deu parcialmente certo: ele descobriu quem ela é, mas por enquanto sua musa “só quer amizade”. Patrick Moberg, de 21 anos e nascido no estado do Tennessee, avistou uma morena na linha cinco do metrô de Nova York e se apaixonou por ela à primeira vista. Para ele, a jovem era a mulher de seus sonhos. Com o objetivo de encontrá-la, Moberg criou um site no qual desenhou um esboço da garota, com a frase: "vi a menina dos meus sonhos no metrô".

Além disso, pediu ajuda para encontrá-la, apresentando detalhes do encontro dos dois -- como a hora em que a viu -- e a roupa que a jovem vestia. Dois dias depois e com a ajuda de um amigo da jovem, Moberg encontrou sua paixão: Claire Hayton, uma estagiária australiana de uma editora. O desenhista afirmou que não fará mais nenhuma atualização do anúncio via internet. Segundo Moberg, cada um terá que "inventar seu próprio final para a história". O jovem recebeu muitos e-mails de mulheres dispostas a se relacionar com ele. Entre as mensagens, havia a foto de sua paixão, enviada por um amigo. Mas, por enquanto, Claire quer "apenas sua amizade".

Clique aqui e veja a matéria original publicada no portal G1

07 novembro 2007

sorvete de abacate...

De folga, hoje resolvi dar umas voltas pela cidade para procurar algumas peças para a minha carroça. No meio da tarde, por volta das 16h, resolvi parar um pouco para tomar um sorvete. Tem coisa mais estranha (ou normal?) que parar no meio da tarde para tomar um sorvete?

Pensei, para variar, em pedir uma bola de chocolate (mentira, sempre peço de chocolate) e curtir o silêncio do mundo olhando os carros passarem na velha Erasto Gaertner. Mas ainda na fila do caixa, um senhor (com 50 e tantos anos) já veio proseando com a atendente. Peguei minha ficha e fui esperar minha casquinha. Logo o senhor chegou e sem apresentações foi falando maravilhas do sorvete de abacate. Dizia ele que era um verdadeiro nectar, que eu deveria experimentar.

Como sou um tradicionalista, preferi ficar no meu saborosíssimo "Chocolate pedaçudo". Mas a prosa com o "homem do abacate" não terminou ali. Sentei-me para saborar a tal delícia gelada e meu colega sentou-se na mesma mesa, após, é claro, pedir licença. Adivinha qual foi o assunto? Sorvete.

É impressionante como um assunto banal pode se transformar num grande tema para uma coversa fiada de uma terça-feira a tarde. Debatemos sobre os melhores sorvetes do bairro. Chegamos a conclusão de que o melhor era dali, da Aquarios. Mas também tivemos a mesma opinião sobre o custo benefício daquela sorveteria ali no bairro Tingüi. E de tanto o homem falar no sorvete de abacate, fiquei com vontade de experimentar. Da próxima vez encaro esse. Nas palavras dele, "tem gosto de abacate mesmo, e é bom para o colesterol".

Casquinha terminada, aperto de mão e mais uma amizade de rua comquistada.

Agora, cá entre nós, porque diabos voces se interessariam por uma história sobre dois homens, um com a metade da idade do outro, falando sobre os sorvetes da região norte de Curitiba?

Simples. Porque é disso que a vida é feita caboclada. De um sorvete refrescante numa tarde quente... de um bate papo gostoso sobre amenidades... de uma prosa simpática com um desconhecido... sobre aprender, aproveitar e compartilhar suas experiencias com o próximo, seja ele quem for... de saber que aquele sorvete no meio da tarde de uma terça-feira de dia útil é um prêmio merecido por uma seqüência de trabalho que parecia interminável. O sorvete de terça-feira se transformou em um simbolo de paz de espírito...

Ou não?

02 novembro 2007

três por um...

Virei um defensor dos motoristas de ônibus.

Donos de inúmeros casos e causos (direitos reservados para meus patrões da RPC TV hehehe), os motoristas são figuras por vezes cizudas e aparentemente de mau-humor, mas muitos se destacam pela simpatia e prosa fácil. Um deles, que dirige o bom e velho Solar, é uma figura rara. Sempre atento ao que acontece no mundo, fala sobre tudo com todos que se permitem uma conversa de passatempo. Conhece muitos dos passageiros pelos nomes e deixa todos em seus "pontos exclusivos", ou seja, pediu para parar, ele pára. Gente muito boa.

Mas enfim, conversava essa semana com o Alemão (não sei o nome dele, mas é um polaco com cara de Prudentópolis) e ele me contava as novas atribuições dos motoristas. Além de terem a obrigação de tocarem uma jornada dupla e simultânea de trabalho, afinal são motoristas e cobradores ao mesmo tempo, agora também são fiscais.

Isso mesmo. A nova tarefa em suas jornadas é fiscalizar se quem passa o cartão de isento nas roletas é mesmo alguem que necessite. É brincadeira isso. Para economizar (sem que a tarifa sofra qualquer tipo de redução em seu valor) os caras param o ônibus no ponto, abrem a porta, recebem o dinheiro, liberam a catraca. Fazem isso quantas vezes forem necessárias. Enquanto isso precisam fechar a porta, receber o dinheiro, liberar a catraca e dirigir.

De repente alguém passa o cartão de isento (que para quem ainda não percebeu, é facilmente indetinficável. Quando ele é encostado na roleta, dispara um sinal intermitente que logo em seguida confirma e liebra a catraca. Para usuarios a liberação é imediata). Então se o motirsta percebe algo diferente, precisa solicitar o cartão e anotar o número, para que a Urbs tome as medidas cabíveis.

Acumulo de três funções para um salário de aproximadamente R$ 800. É brincadeira um negócio desses.

Que se registre isso... e segue o baile.