27 janeiro 2009

bom conselho...

Vou bem menos ao cinema do que gostaria. Normalmente dou a desculpa da falta de grana para não ir com frequencia, mas no final das contas me pego gastando 10 pila em qualquer boteco xexelento, enquanto poderia gastar metade disso no cinema. Sempre tento mudar isso e, quem sabe, um dia consigo. Não é por falta de "querencia", como diria o caboclo.

Hoje fui ver o novo do Brad Pitt, o Curioso Caso de Benjamin Button. Meu, filme loco da porra. Muito bem produzido e com pelo menos um Oscar garantido. A maquiagem do filme é espetacular. Tanto Brad Pitt quanto Cate Blanchet ficaram perfeitos "envelhecidos", além de darem um show de interpretação. Achei um pouco longo (2h30, talvez um pouco mais), mas é um filme bonito.

A mensagem que passa é bem positiva e nos faz querer jogar pela janela qualquer tipo de relógio. Aproveitar o tempo para viver intensamente é o mote da vez. Ser feliz, sendo simples e valorizando àqueles que amamos. Sem diferenças de cor, credo, orientação. Apenas amar. Um amigo, uma amiga, um amor, um bicho, uma comida, uma paisagem, um instante uma cor, um momento, enfim. Estar com quem se ama, se admira, é um prazer que deve ser vivido intensamente.

Abrace mais, beije mais, toque mais. Não fique acanhado... jamais corra o risco de deixar que alguém que voce ame fique sem saber (ou tercerteza) do seu amor por ela. Parece piegas, não parece? Mas sei lá. As vezes existem pessoas que gostam da gente, gostam mesmo, mas que por uma razão ou outra não nos dizem. É triste isso. Adoraria saber de quem me gosta, o tamanho dessa admiração. Faz bem para a alma. Esse é o verdadeira elixir da juventude.

18 janeiro 2009

o poder das novelas...

Nesta semana que passou terminaram duas novelas que eu vinha acompanhando há algum tempo. A primeira delas Pantanal, reprise oferecida pelo SBT aos brasileiros. A novela que revolucionou a dramaturgia brasileira e serviu a Globo de excelentes atores, terminou numa atípica terça-feira (pelo padrão global acostumamos a ver o último capítulo na sexta, com reprise no sábado).

Para os saudosistas, foi muito prazeiroso acompanhar novamente a novela de Benedito Ruy Barbosa, exibida anteriormente pela Manchete. Interpretações impecáveis como a do Zé Leôncio (Claudio Marzo) e do Tenório (Antônio Petrim) encheram os olhos dos espectadores. Uma das cenas finais, quando o personagemtadeu (Marcos Palmeira) e seu pai Zé Leôncio se reconciliam, me levaram às lágrimas.

Já na sexta-feira acabou a novela A Favorita. Comecei a assistir da metade para o final, principalmente porque todos ao meu redor assistiam. Foi bem bacana também, mas certamente sem o mesmo brilho e nem profundidade do Pantanal.

É impressionante a força que as novelas têm entre as pessoas. Um exemplo desse poder?

No sábado fui a uma pizzaria aqui perto para, obviamente, engordar mais um pouco. Conversando com as meninas que atendem no local recebi uma informação muito curiosa e interessante. Na sexta-feira, durante o horário da novela, um movimento extremamente anormal lotou as pizzarias da cidade. E olhem que na sexta o movimento já bem grande.

Como as "donas de casa" se negaram a cozinhar no horário da novela (claro que isso é uma suposição minha, considerando que o horario das 21h é atípico para jantares, ainda mais nas sextas) o movimento triplicou nos restaurantes. Tanto no balcão, quando pelo telefone. No balcão, mais de 90% das compras foi realizada por homens. As mulheres só pediram pelo telefone.

Eu gosto muito de novela. As classifico como um livro. É evidente que os folhetins são mais pobres e muito menos "cultos", mas não entendo muito bem o radicalismo de algumas pessoas que são contra as novelas.

Como telespectadores, as pessoas têm o maior poder de todos: o controle remoto. Não gostou, mude de canal. Tudo bem que o mundo é cruel e nem sempre tem algo que preste passando no outro canal, mas a liberdade de escolher o que quer assistir é uma vantagem que o espectador tem.

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16 janeiro 2009

crise...

E nessa onda de crise mundial (é crise para tudo quanto é lado), porque não uma crise de criatividade textual? Sinceramente, estou afundado nela. Andei relendo as últimas coisas que escrevi e cheguei a conclusão de que a crise me afetou.

De qualquer forma, espero que tudo passe.

Acho que as coisas devem melhorar na semana que vem. Volto de férias e escrever diariamente, por ofício ou prazer, te fazem exercitar a escrita. Como todo bom exercício, com a prática se chega até a perfeição (ou deveria se chegar).

Projeto um 2009 bacana, mais produtivo e criativo. Tanto no campo profissional, como no pessoal. Muita coisa se definirá nos próximos meses e os rumos da minha vida estão diretamente ligados a esses acontecimentos vindouros.

A sorte está lançada e a crise que vá à puta que pariu.

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15 janeiro 2009

estradas...

Nas minhas férias, que já estão quse no fim, optei por realizar um antigo sonho meu. Quando não tinha carro, sempre quis pegar a estrada e conhecer lugares que não conhecia. No Paraná sempre tive três objetivos claros: Vila Velha, Lapa e Foz do Iguaçu. As duas primeiras eu nunca tinha ido e tão logo tirei minha carteira de motorista e descolei uma caranga, pude conhecê-las.

Coincidência (ou não, obviamente), meus irmãos de coração, Leandro e Patrícia, estavam juntos comigo nessas duas oportunidades. Como não poderia deixar de ser, me acompanharam também na terceira aventura.

Depois de saírmos do litoral paranaense, fomos para Curitiba para uma boa noite de sono. Em seguida, nós quatro (a Daniele junto, é claro) fomos direto para Foz. Por lá rodamos um bocado. Visitamos Ciudad del Este duas vezes, a Argentina umas 4 vezes (incluindo dutty-free, Cassino e Cataratas), as nossas cataratas e tudo mais.

Depois seguimos para Guaíra e Salto del Guairá, também no Paraguai. Em seguida fomos a Campo Mourão e Prudentópolis, para, por fim, retornar a Curitiba. Sete dias depois e quase 2,2 mil quilometros rodados. Boa companhia, muuuitas histórias e o meu noivado depois, me sinto realizado e pronto para mais um desafio. Onde as quatro rodas me levarão na próxima vez? Só Deus sabe, mas de uma coisa eu tenho certeza, da estrada eu nunca irei me afastar.

ps... ah os pedágios. Gastamos, nessa viagem, quase 100 reais em pedágios. Escapamos deles em várias ocasiões, quando cortamos o estado por rodovias públicas. Encontramos alguns trechos bem ruins, mas outros em bom estado. Mas, convenhamos, não tem nada igual a andar em estradas pedagiadas e duplicadas (quando for o caso).

Confesso que não ligo de pagar a taxa para ter uma estrada segura e bem cuidada, mas o preço beira o ridículo. O pedágio de manutenção devia ser regulamentado por alguma lei, ou sei lá o que. Ou então que mantenham esse preço por um período, mas que dupliquem todas as estradas.

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13 janeiro 2009

amar é...

Bem amigos, cá estou eu de volta.

Hoje eu gostaria de falar de um tema que é bastante corriqueiro para mim, mas que as vezes é desconhecido por alguns dos meus colegas (os homens, a maioria, mas também pelas mulheres): o romantismo.

Sou um romântico por natureza. Não sei como isso nasceu em mim, mas faz parte do meu dia-a-dia há muito tempo. Talvez eu tenha mergulhado nesse universo atípico do romantismo pelas dificuldades que um "gordinho bonitinho, mas que é só meu amigo" teve durante uma adolescencia de poucos relacionamentos amorosos.

Por sair atrás dos meus amigos no quesito beleza/formozura, eu precisava me superar para "ganhar" a mulherada nas atitudes... na lábia mesmo. Por isso (e por outros motivos) sempre fui avesso à baladas. Na balada voce ganha a mulher no visual, sem muito tempo para a conversa, a conquista. Gordinhos e gordinhas, feios e feias sofrem meus amigos, tenham certeza disso.

Imerso num universo de romantismo, tendo como parceiros insubstituíveis o rei Roberto Carlos e o mestre Vinicius de Moraes (um popular, outro literato) costrui minha carreira como romântico.

Assim ganhei algumas gatinhas (outras nem tanto), mas sempre pessoas agradáveis, com conteúdo e boas de se conviver. A última delas (última mesmo, literalmente) foi minha Daniele.

Me divertia quando no começo do namoro ouvi várias amigas delas dizendo que meus galanteios, minhas flores, minhas poesias e gentilezas teriam prazo de validade curto. Que eu seria assim só no começo do namoro. Deixo a pergunta no ar, para que ela responda (se um dia aparecer por aqui). Mudei? A maioria, ou todos, os namorados e maridos das amigas delas mudaram... eu não.

Sou assim. Gosto de amar e de deixar isso bem claro. Confesso também que gosto de sofrer por amor. Fico até mais inspirado. Mas, por outro lado, espero não mais sentir isso. Deixo esse meu lado "doente de amor" para os módões sertanejos que tanto gosto.

Enfim... puxei este tema para comunicar a quem me lê que há cerca de cinco dias eu fiquei noivo da Daniele. Pensei, pensei e pensei muito em como tornar o momento inesquecível para mim e para ela. Combinei com um casal de amigos (Leandro e Patricia, obrigado por tudo). Eles levaram as alianças durante a viagem que fizemos a Foz do Iguaçu. Depois de três dias tensos (para mim, já que ela não sabia de nada), fomos nas cataratas, do lado argentino. Como a Garganta do Diabo ao fundo (esquisito para se iniciar o que promete ser um matrimônio não?), pedi a mão dela em casamento. Turistas aplaudiram e uma delas, uma simpática chilena, até chorou.

O amor, definitivamente, está no ar. Mas também nas águas daquela maravilha da natureza chamada Cataratas do Iguaçu.

Experimente o romantismo amigo (a) leitor (a). Eu pratico todos os dias, pois como diria o REI, "Sou aquele amante à moda antiga... do tipo que ainda manda flores".



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02 janeiro 2009

2009...

Minha gente. Obrigado pelas inúmeras visitas desde 2008 que já foi. Desculpem-me se as vezes voces deram com a "cara na porta",sem novas atualizações. Espero que 2009 seja bem melhor para todos... que seja único... inesquecível.

Entro em férias do blog hoje, mas volto em no máximo 15 dias. Voltem, por favor.

abraços para todos. Obrigado pelo carinho de sempre.