30 agosto 2007

é ???

A felicidade é algo inatingível?

23 agosto 2007

devaneios...

O valor do tempo. Andei pensando (pensei parado também) no valor que damos ao tempo. Acabei de falar com meu irmão Leo e ele disse, sorrindo no melhor estilo messenger, que há duas horas atrás estava no Rio de Janeiro. Porra, tem dias que você demora esse tempo para ir do velho Solar até o terminal do Pinheirinho. Trocando em miúdos, o mesmo tempo para atravessar Curitiba de ônibus. Considerando que nossa belíssima cidade é pequena.

Oito meses atrás conheci uma guria. Nos vimos uma vez, trocamos mensagens e telefonemas e um mês depois, na segunda vez que nos encontramos, começamos a namorar. Neste caso o tempo foi bom, já que durante esses 36 dias (entre o dia em que nos conhecemos e o que começamos a namorar) o processo da conquista foi saborisissimo e o resultado está aí. Sete meses de namoro.

Dia desses (na verdade um mês e pouco atrás) fiz dois anos de Gazeta. Caramba, esse tempo também voou. Depois de pelejar e trabalhar por dois anos de graça no meu saudoso Rádio, tive o que sempre pedi desde que inventei de encarar o jornalismo: uma chance. Desde então tô lá, mas sigo louco para alçar voos mais altos. Não só pelo desafio de "realizar", mas para dar up grade na conta bancária, afinal as contas nunca me abandonaram (ão).

Penso que se tivesse uma outra ocupação, não teria tanto tempo para fazer tudo o que quero fazer. Mas, enfim, o meu tempo carece de uma melhor administração. Tenho perdido umas 3 horas por dia dormindo um tempo em que poderia arrumar um jeito de lucrar. Tô pensando nisso, mas não tô conseguindo me encontrar...

14 agosto 2007

reflexão...

Andei pensando sobre o que escrever. Dia desses ia relatar uma mini aventura minha ao Hospital do Trabalhador (leia-se depósito de gente da região Sul de Curitiba), mas fiquei com preguiça. Vê se pode, jornalista com preguiça para escrever. Mas hoje ouvi um relato angustiado de alguém que freqüentou o depósito de gente da região norte de Curitiba (leia-se Hospital do Cajuru) e resolvi retomar o assunto.

Um dos priminhos da minha senhora machucou o pulso e como a criança, pasmem, não tem plano de saúde, o levamos no Hospital do Trabalhador. Por sorte ele é um bebê e o atendimento foi um pouco mais rápido, mas dezenas de pessoas se empilhavam em uma sala de espera apertada no P.S. do Trabalhador. Gente que já estava ali pelo menos duas horas antes de chegarmos e uma hora depois, quando já íamos embora, ainda estavam ali.

O atendimento médico de massa da nossa cidade é precário. Lembro quando sofri um acidente de carro e fiquei muito tempo esperando atendimento na triagem do Cajuru e só consegui agilizar as coisas quando avisei sobre meu plano de saúde. Só assim as coisas andaram e gente menos privilegiada que eu varou a madrugada numa maca qualquer nos corredores do Cajuru.

É difícil imaginar uma solução para o problema e não cabe a mim fazer isso, afinal não ganho os quase 15 mil que um político designado para isso ganha. Mas a mim, como cidadão, cabe a função de reclamar e tornar público a precariedade do sistema de saúde de massa em Curitiba. Apesar da gentileza e boa vontade dos profissionais que lá estão, a falta de pessoal e a estrutura pequena deixam as coisas ainda mais complicadas.

07 agosto 2007

ê raimundo...

Bom... é evidente e todos já puderam perceber como tenho um gosto musical qualificado. Se você, amigo leitor, não concorda... sinto muito mesmo. Mas, se você tem a mente aberta... aconselho a escutar algumas das coisas que indico por aqui.

Dessa vez volto a prestar reverência ao senhor Raimundo Fagner. Este cearense é de uma musicalidade única e simplicidade comovente. Com versos fáceis, simples e diretos, Fagner consegue cantar o amor e quase sempre as coisas do seu povo com a mesma beleza.

Essa canção que posto logo abaixo se chama PRECISO DE ALGUÉM e faz parte do novo CD de Raimungo Fagner, chamado Fortaleza. Fala da solidão, da desilusão e de tudo que um caboclo ou uma cabocla que já foram judiados de amor sentem. Achei uma canção belíssima e recomendo a todos reservar uns 4 minutos dos seus tempos para ouvi-la e alguns segundos para ler a poesia. Bom proveito.

Preciso de Alguém, por Raimundo Fagner

Quando fiquei só
Tudo ao meu redor
Foi perdendo a graça pra mim
Claro que sofri
Quase enlouqueci
Nunca me senti assim

Mas depois passou, tudo se acalmou
Foi só um momento ruim.
Essas fases más, de falta de paz
De insônia e de botequim.

Mas cansei de vagar, fiquei farto de bar
De perfume vulgar, cigarro e gin.
Eu não tenho ninguém, mas preciso de alguém
Pra evitar o meu fim.

Eu não posso ocultar, o que o amor me fez
Eu não quero passar por tudo outra vez
Pra sofrer e chorar mais uma ilusão
Eu me ajeito com a solidão.

Mas cansei de ficar, completamente só
Essa falta de amar também já sei de cor
Só me resta esperar, que a chama da paixão
Volte ao meu coração...

05 agosto 2007

...

Algo me corrói e já não corro
Tua falta me destrói
Quero te ver logo
Hoje acordei só

De novo