30 abril 2009

atchim óinc...

E a gripe suína hein? Parece que de tempos em tempos eles (os chefes) inventam alguma coisa para entretar o povo. Para desviar o foco de alguns problemas, criam-se outros para que o tempo destinado a pensar e descobrir os podres, seja gasto de maneira menos rebelde e contestadora.

Gripe é gripe porra. Desde o tempo da minha vó virgem se trata com repouso, uma canja, um agasalho reforçado, um chá com mel e com paracetamol. Acho que o que estão fazendo agora é uma manobra política. Se tivesse surgido no Brasil, esse papo seria para desviar as atenções para as farras aéreas dos nossos políticos.

Dizem que países europeus, também vítimas da gripe, pararam de importar carne de porco de alguns países. Porra... porco morto não espirra :) To esperando que com essa polêmica toda, gerando acúmulo de estoque nos frigoríficos, o preço da costeleta de porco finalmente baixe. Tá muito caro e mal consigo saciar meu incontrolável desejo em devorá-las. Hoje, ainda, o preço está pela hora da morte.

Espero que baixe...

ps: atualizado às 1h17 do dia 1º de maio, após levar mijada da minha mãe pelos erros de digitação. Além da bronca por eu ter escrito "méu" ao invés de "mel".

14 abril 2009

susan boyle...

Bom, costumeiramente vocês precisam aguardar pelo menos uma semana para saborear (???) um textonovo desta pessoa aqui chamada EU. Bom... TIVE que postar isso hoje.

Prometam que vocês irão assistir ao vídeo logo aií de baixo. Depois, peço a gentileza de comentarem o que vocês acharam e sentiram. Sejam sinceros, por favor.



Vamos ver se pensaram o mesmo que eu. Minha opinião está lá nos comentários, mas antes de acessá-los, assista ao vídeo. Não sei se tudo é verdade, mas toda história, bem contadinha, se torna uma fábula.

Por hoje é só...

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12 abril 2009

eu e o alemão...

Hoje, dia 11 de abril. Cheguei provavelmente no maior e melhor momento da minha vida automobilística. Desde os 10, 11 anos, quando sentado no colo do meu pai eu dava meus primeiros pisca-piscas atrás do volante de uma velha Belina Del Rey, o gosto pela velocidade se desenvolvia em mim e entre os muitos sonhos de criança – que passaram por ser policial, cantor e, é claro, jogador de futebol – ser piloto era o mais emocionante.

Cativado por pilotagens espetaculares de Ayrton Senna, Alain Prost e Nigel Mansell, cultivei, mesmo que em segredo, o sonho de pilotar um Fórmula 1, um Fórmula Indy, um carro da Nascar ou um opala da Stock Car.

O tempo passou e inúmeros motivos me afastaram deste sonho. Cheguei a ser piloto vez ou outra, mas fazia isso com um controle de vídeo-game nas mãos ou atrás de um volante de fliperama. Já mais velho, apaixonado e imerso no universo do jornalismo, preferi me dedicar à velocidade profissionalmente, tanto no jeito de se comunicar (com o imediatismo do rádio e agora da internet), como na cobertura de alguns eventos esportivos, entre eles o automobilismo.

No fundo a esperança de ser piloto se renovava ao ver, no final da década de 90, o roliço Paul Tracy dando show na Fórmula Indy, mas eu, sem patrocínio, “velho” e perto dos meus 100 quilos, resolvi deixar de lado de uma vez por todas o sonho das pistas e mergulhar nas letras do jornalismo.

Como motorista comum, o mais longe que fui foi levar a saudosa Paola do meu irmão (Ele deu este nome a sua Alfa Romeo 164 Super 24v, que também era conhecida como prostituta italiana, pois levava tudo que meu mano veio tinha na carteira) aos 205 km/h. Ela ia mais longe, mas confesso que me amarelei e deixei aquela montoeira de cavalos amansar.

Toda essa enrolação nos leva até este sábado, véspera de Pascoa, quando voeei a 220km/h ao lado do supercampeão de Stock Car Ingo “Alemão” Hoffmann (12 vezes campeão da Stock). Em evento realizado e oferecido para a imprensa e convidados, tive o privilégio de dar uma volta (uma só, que merda) no Autódromo Internacional de Curitiba (que curiosamente fica no município vizinho de Pinhais) como “carona” do Alemão.

Experiência muito divertida... única mesmo. Velocidade, emoção e a famosa adrenalina correndo solta nas veias. O veio Ingo se divertia e eu me agarrava nas tubulações do Stock. Valeu muito a pena.

Registrei a aventura em vídeo, mas a velocidade + trepidação, resultou nesse vídeo que segue. A qualidade é padrão criança de 5 anos com Parkinson, mas vá lá. Foi muito bom.



Só para quem já aparece duvidando que fui eu mesmo quem fez o vídeo, segue foto minha com o Alemão... hehehe. Um meio perfil, claro, pois nao estou aqui para me promover (???) :)



Para ler um relato mais jornalístico do que emotivo, CLIQUE AQUI!
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06 abril 2009

um sonho azul...

Estou lendo o livro O Som e a Fúria de Tim Maia, de Nelson Motta. A biografia conta a história, desde o nascimento, até a morte, de um dos maiores artistas que o Brasil já viu. Toda a intensidade da vida do ENORME Sebastião Maia.

Despido de qualquer puritanismo, tá aí um cara que viveu. Tudo bem que sempre chapado de maconha, ácido e outras drogas, o grande TIM viveu intensamente todos os momentos da sua vida.

Uma das passagens mais curiosas até agora é aquela que conta como a música Azul da Cor do Mar foi composta. Tim, fudido e mal pago, sem ser o sucesso que se tornou, estava morando com dois amigos e dormia em um sofá apelidado de Dromedário (voces devem imaginar o porque do apelido). Um belo dia, sozinho, depressivo e cheio de maconha na cabeça, Tim foi à forra. Aproveitando que os amigos viajaram, ele dormiu o sono dos justos na cama de um dos companheiros.

Durante uma de suas viagens etílicas e entorpecentes, sozinho e sem dar umazinha há tempos, ficou a contemplar um pôster que decorava o apartamento. Na imagem, uma bela morena, de coxas grossas e cabelos longos, dava um colorido mais especial a uma bela praia do Taiti, "inundada" de um mar azul, tão azul que ele nunca imaginara. Com a carreira à perigo, sem perspectivas, ele resolveu tomar uma última iniciativa.

Tomado por uma força do além, "garrou" uma caneta e um papel e compôs Azul da Cor do Mar. Apesar se manjada, posto a seguir a letra da canção. De posse dessas informações sobre a história da música, a análise da letra ganha um novo sentido. Ganhou para mim, pelo menos.

Azul da Cor do Mar (letra: Tim Maia)

Ah!
Se o mundo inteiro
Me pudesse ouvir
Tenho muito prá contar
Dizer que aprendi...

E na vida a gente
Tem que entender
Que um nasce prá sofrer
Enquanto o outro ri..

Mas quem sofre
Sempre tem que procurar
Pelo menos vir achar
Razão para viver...

Ver na vida algum motivo
Prá sonhar
Ter um sonho todo azul
Azul da cor do mar...

Mas quem sofre
Sempre tem que procurar
Pelo menos vir achar
Razão para viver...

Ver na vida algum motivo
Prá sonhar
Ter um sonho todo azul
Azul da cor do mar...


Abaixo segue a música, com uma animaçãozinha tosca.


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