11 janeiro 2008

ser humano...

O ser humano é engraçado. Por vezes não demonstra qualquer tipo de emoção e sensibilidade diante de fatos revoltantes e atrocidades doídas para os olhos, mas em outros momentos é pura emoção e doação para “coisas” que não sensibilizam a muitos, mas que arrebatam a tantos outros. Talvez por isso sejamos animais tão fascinantes.

Um velho estadunidense morreu de um tumor cerebral sem nunca ter realizado seu maior sonhos: assistir a um jogo de futebol (o deles, não o nosso) do time do coração. Eu sempre digo que só o futebol (o nosso, não o deles) é capaz de mexer tanto assim com um ser humano, mas nesse caso usemos o esporte para comentar essa notícia.

Como é possível desenvolver um sentimento tão forte - mais forte as vezes que o sentimento por um familiar ou coisa parecida - por um time, uma bandeira ou uma instituição? Ainda mais se você nunca chegou a vê-los ao vivo?

Aconteceu isso nos Estados Unidos. Richard Desrosiers morreu e como ultimo pedido desejou assistir um jogo do seu time, o Steeles da Pensivânia, no estádio Heinz Field, mesmo depois de morto. Morador de New Hampshire, estado vizinho, Richard contou com o ilimitado amor de sua esposa, Kathleen - que o acompanhou por quase 4 décadas – para realizar essa sonho. Ela foi até a praça esportiva do Steelers e com uma urna com parte das cinzas do marido acompanhou o jogo.

O placar da partida pouco importou, mas o gesto da esposa e a força do esporte deram mais algumas provas de que o ser humano é vulnerável a o mais belo dos sentimentos... o Amor.

Segue o link da matéria. O portal G1 classificou o assunto na editoria BIZARRO. Eu colocaria na editoria HUMANO.

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