11 maio 2009

todos iguais...

Imagino que seja por sermos vizinhos ou coisas parecidas. Mas, diacho, porque não se vê aquele mesmo clima de solidariedade e fraternidade vistos nas enchentes de Santa Catarina no caso das inundações do Nordeste? Bicho, na real, qual é a diferença? Tem criança morrendo de leptospirose, famílias perdendo tudo que tinham, desde parentes, até aquela TV 14 polegadas comprada no crediário. E pior, tudo potencializado pela pobreza desgraçada do nordeste brasileiro, longe do ângulo que mostra Jericoacoáras e Pelourinhos da vida.

Acredito que você já tenha pensado: "Putz, que foda né? Olha o nível dessa água". Que coisa.... Mas e aí? Já doou um galão de cinco litros de água em alguma Havan, em algum mercado ou mesmo no corpo de bombeiros? Não né. Nem eu... mas não por falta de vontade ou por colocar os irmãos nordestinos em um nível de importância menor que os catarinenses. Mas, especificamente, por não saber como. Não se tem uma campanha organizada para angariar donativos com 0,5% da força com que teve para ajudar os catarinas.

O que fazer? Como doar? Vocês sabem? Googlando, achei uma conta corrente aberta pelo poder público do Ceará para se fazer doações. Mas eu não acredito em dar dinheiro para ninguém. Se está com fome, te dou um prato de comida. Sede, tome água. De qualquer forma, para quem quiser, agência: 2201-2, CONTA: 2009-5, em nome de: Vítimas Enchentes 2009, do Banco do Brasil.

Se souberem de algum lugar onde posso doar água, comida ou coisas assim, por favor, me avisem. Um abraço solidário...

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3 comentários:

Brown Eyed Girl disse...

Putz, que foda né?

hauhauah

mas a situação é triste mesmo. se descobrir local de doação, te aviso.

Anônimo disse...

Tem que doar dinheiro cara! Vai doar água e comida? Legal, mas vai levar como pra lá? Doa dinheiro que depositou aqui já cai na conta lá. Marcus

Simprão disse...

É meu caro Marcus, mas quem me garante que esse dinheiro chega relamente lá? Tá certo que nem os mantimentos tem garantia de chegar, mas sei lá. Se o povo se unir como se uniu para ajudar os irmãos catarinenses, não faltariam caminhoes para levar as doações.