12 abril 2009

eu e o alemão...

Hoje, dia 11 de abril. Cheguei provavelmente no maior e melhor momento da minha vida automobilística. Desde os 10, 11 anos, quando sentado no colo do meu pai eu dava meus primeiros pisca-piscas atrás do volante de uma velha Belina Del Rey, o gosto pela velocidade se desenvolvia em mim e entre os muitos sonhos de criança – que passaram por ser policial, cantor e, é claro, jogador de futebol – ser piloto era o mais emocionante.

Cativado por pilotagens espetaculares de Ayrton Senna, Alain Prost e Nigel Mansell, cultivei, mesmo que em segredo, o sonho de pilotar um Fórmula 1, um Fórmula Indy, um carro da Nascar ou um opala da Stock Car.

O tempo passou e inúmeros motivos me afastaram deste sonho. Cheguei a ser piloto vez ou outra, mas fazia isso com um controle de vídeo-game nas mãos ou atrás de um volante de fliperama. Já mais velho, apaixonado e imerso no universo do jornalismo, preferi me dedicar à velocidade profissionalmente, tanto no jeito de se comunicar (com o imediatismo do rádio e agora da internet), como na cobertura de alguns eventos esportivos, entre eles o automobilismo.

No fundo a esperança de ser piloto se renovava ao ver, no final da década de 90, o roliço Paul Tracy dando show na Fórmula Indy, mas eu, sem patrocínio, “velho” e perto dos meus 100 quilos, resolvi deixar de lado de uma vez por todas o sonho das pistas e mergulhar nas letras do jornalismo.

Como motorista comum, o mais longe que fui foi levar a saudosa Paola do meu irmão (Ele deu este nome a sua Alfa Romeo 164 Super 24v, que também era conhecida como prostituta italiana, pois levava tudo que meu mano veio tinha na carteira) aos 205 km/h. Ela ia mais longe, mas confesso que me amarelei e deixei aquela montoeira de cavalos amansar.

Toda essa enrolação nos leva até este sábado, véspera de Pascoa, quando voeei a 220km/h ao lado do supercampeão de Stock Car Ingo “Alemão” Hoffmann (12 vezes campeão da Stock). Em evento realizado e oferecido para a imprensa e convidados, tive o privilégio de dar uma volta (uma só, que merda) no Autódromo Internacional de Curitiba (que curiosamente fica no município vizinho de Pinhais) como “carona” do Alemão.

Experiência muito divertida... única mesmo. Velocidade, emoção e a famosa adrenalina correndo solta nas veias. O veio Ingo se divertia e eu me agarrava nas tubulações do Stock. Valeu muito a pena.

Registrei a aventura em vídeo, mas a velocidade + trepidação, resultou nesse vídeo que segue. A qualidade é padrão criança de 5 anos com Parkinson, mas vá lá. Foi muito bom.



Só para quem já aparece duvidando que fui eu mesmo quem fez o vídeo, segue foto minha com o Alemão... hehehe. Um meio perfil, claro, pois nao estou aqui para me promover (???) :)



Para ler um relato mais jornalístico do que emotivo, CLIQUE AQUI!
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3 comentários:

Leandro disse...

Faltou apenas vc filmar está sua cara se cagando de medo....

Simprão disse...

Caro amigo leitor Leandro... O vídeo foi feito para uma reportagem da Gazeta do Povo Online e não ficaria nada bem eu mostrar essa minha cara horrenda para internautas do mundo todo. Para voce matar a curiosidade em me ver, postei uma foto minha de meio perfil. Gostou? hahahahaha. Foi mal mano véio... não deu para me filmar, mesmo porque eu esqueci de fazer iso. Abração meu leitor habitual.

lg disse...

que inveja...