28 setembro 2008

au, au, au...

Tá certo, tudo bem que eu devia ser menos preguiçoso (putz, fiquei na dúvida se preguiçoso se escrevia assim mesmo. Estranho né?) e procurar os detalhes mais precisos da informação, mas o que vale é a intenção.

Vocês viram a propaganda que anda sendo veiculada sobre doação de órgãos? Aquela que o caboclo passa na frente de uma casa e o cachorrinho sai latindo? Então, para quem não sabe, explico um pouco melhor.

O comercial começa com um cachorrinho de olhas pidoncho... Triste, o animalzinho parece tenso e à esperar alguém. Mas nada acontece. De repente, ele levanta as orelhinhas e sai correndo para o portão, como se sentisse a presença do seu dono. Latindo e abanando o rabo, ele sai para fora de casa e late efusivamente para um homem. O transeunte pára, vira de costas e faz cara de desentendido. O cachorro então percebe que não é seu dono. O homem se vira, segue andando, mas volta a olhar para trás como se já conhecesse o cachorro.

Entenderam? O lance é que o homem em questão recebeu algum órgão do antigo dono do dog, que sentiu a presença do ex-dono naquela pessoa estranha.

Sei lá... não gosto muito de cachorros. Talvez porque a partir dos anos que minha memória deixam vivos. Mas não sinto muita afeição pelos vira-latas... 90% são fedidos e lambem teus dedos do pé, normalmente quando voce está de havaianas.

Mas o comercial é espetacular. A singeleza que ele passa te contagia. Simples, sincero, honesto... enfim BELÍSSIMO. Parabéns para quem criou. E vamos doar (DEPOIS DE MORTOS OK?)

Um comentário:

Zé Luiz Sykacz disse...

Esse eu ainda não vi... Mas a idéia, pelo que vc descreveu, é ótima. Sou daqueles que defende a teoria de que é preciso mexer com a emoção do cara para despertar a atenção ele, seja para um produto comercial qualquer ou uma campanha como esta. Assim, que sabe o pessoal reflita um pouco sobre o assunto.

Mas enfim... sou doador. Não sei se alguém vai se interessar pelas peças deste farsante "modelo 87", mas caso um dia destes eu parta para uma melhor, não custa (e nem que custasse, não adiantaria) colaborar com alguém.

E deixa a cachorrada trabalhar. Além do mais, a "lambida no pé" é assaz eficiente para combater aquela frieira indesejada. Vc deveria experimentar. hahaha

Abração, tio Dudu!